Comparação da sintomatologia da displasia coxofemoral entre cães obesos e não-obesos

Abstract

Comparação da sintomatologia da displasia coxofemoral entre cães obesos e não-obesos Comparison of the symptomatology of coxofemoral dysplasia between obese and non-obese dogs

Fatores de risco associados à obesidade e sobrepeso em cães

“…Tal fato pode ser corroboradopor um relatório desenvolvido pelo AAHA no ano de 2019, com base em dados médicos coletados de mais de 2,5 milhões de cães e 500.000 gatos tratados na rede de de Banfield nos Estados Unidos, 52% dos cães e 41% dos gatos com osteoatrite também apresentavam sobrepeso ou obesidade (Mc Reynolds, 2019). Além disso, há relação entre o aumento da dor em quadros de claudicação e o sobre peso do animal (Firmino, 2020).…”

Displasia Coxofemoral Em Cães- Revisão De Literatura

“…Na displasia coxofemoral, o processo de remodelação óssea e crescimento endocondral estão alterados, dessa maneira o fêmur se encontra com uma cabeça reduzida, o acetábulo arrasado e um colo femoral espessado, resultando por isso em uma articulação incongruente (BARBOSA, L.M.M., 2019). Essa incongruência pode se apresentar em diferentes graus, desde uma subluxação, ou até mesmo ser classificada como uma ausência de relação entre a cabeça femoral e a fossa acetabular, recebendo nesses casos o nome de luxação (FIRMINO, et al, 2020).…”

“…Cães filhotes, portadores do genoma dessa doença, só a manifestarão ao longo do desenvolvimento (VIEIRA, G.L.T, 2010), sendo ela a principal causa de osteoartrite em caninos adultos, em especial os de grande porte (AGOSTINHO, et al, 2010). Esta osteoartrite pode ainda se agravar com a obesidade, o que é muito relevante, visto que 20 a 40% da espécie canina é considerada obesa (FIRMINO, et al, 2020).…”

Redução De Peso Com Uso De Medicamentos Ultradiluídos Em Cão Obeso: Relato De Caso / Weight Loss With Use of Ultra-Diluted Medicines in Obese Dog: Case Report

“…Dentre as consequências do excesso de peso sobre a saúde dos cães, destacam-se os distúrbios do sistema locomotor, agravando sintomaticamente em especial a displasia coxofemoral, além dos problemas cardiorrespiratórios, pancreatite, neoplasias, disfunção renal bem como prejuízos à resposta imunológica, e alterações endócrinas, visto que o tecido adiposo é considerado um órgão endócrino responsável pela síntese de diversos hormônios e de adipocinas (citocinas inflamatórias), importantes em uma série de atividades biológicas contribuindo para o desenvolvimento de problemas como resistência insulínica e a síndrome metabólica, reduzindo o tempo de expectativa de vida desses animais (GERMAN, 2006;LAFLAMME, 2006;RADIN et al, 2009;TVARIJONAVICIUTE et al, 2013;CORTESE et al, 2019;FIRMINO et al, 2020).…”