A produção de feijão-vagem (Phaseolus vulgaris L.) para o consumo humano é caracterizada em grande parte por cultivares com hábito de crescimento indeterminado. O desenvolvimento de novas cultivares de feijão-vagem com crescimento determinado e ciclo de desenvolvimento mais curto têm despertado interesse de pesquisas que avaliam as características de crescimento e produção desses materiais.A busca de métodos fáceis de serem executados, rápidos e não-destrutivos que estimem a área foliar com precisão torna-se importante para avaliar o crescimento das plantas nas condições de campo. Estes métodos trazem como vantagem o fato de que as amostragens poderão ser executadas com as mesmas plantas durante o seu ciclo de desenvolvimento reduzindo o erro experimental associado com procedimentos de amostragens destrutivas .As equações matemáticas desenvolvidas para determinação da área foliar dos folíolos são obtidas por modelos de Embora a equação com base no produto do comprimento pela largura da folha tenha apresentado as melhores estimativas de área foliar para Curcubita pepo L. e o maior coeficiente de determinação, os pesquisadores NeSmith (1992) e Silva et al. (1998) optaram pelo modelo baseado na medida linear de largura da folha como o mais apropriado, por que esta metodologia oferece maior facilidade na coleta dos dados e menor complexidade nos cálculos.Bergamin Filho et al. (1997) utilizaram modelo matemático não-linear obtido pela relação existente entre a maior largura do folíolo central e a área total da folha para estimar a área foliar danificada por patógenos em feijoeiro.O presente trabalho tem por objetivo estabelecer um modelo matemático baseado na medida linear do folíolo para estimar a área foliar de feijão-vagem (Phaseolus vulgaris L.) de crescimento determinado, uma vez que a área foliar
RESUMOO experimento objetivou estabelecer um modelo matemático para estimar a área foliar de feijão-vagem de crescimento determinado por meio da largura máxima do folíolo central. As medidas foram realizadas em seis plantas (método não-destrutivo) e em quatro plantas (método destrutivo) aos 21, 30, 37, 44 e 51 dias após a emergên-cia. A área foliar real foi determinada por meio do medidor "Area Meter" (modelo LICOR LI-3000). Os modelos matemáticos obtidos por regressão foram aplicados aos métodos destrutivos e não destrutivos, e comparados à área foliar estimada e a real. O modelo de potência (AF = 0,1026*L 1,6871 , R 2 =0,98) estima a área foliar (AF) de plantas de feijão-vagem de crescimento determinado, portanto a largura máxima do folíolo central (L) pode ser usada para determinar a área foliar pelo método não-destrutivo.
Palavras-chave:Phaseolus vulgaris L., método não-destrutivo, medida linear.
ABSTRACT Model to estimate the leaf area of snap beanAn experiment was conducted to establish a mathematical model based on the linear measurement of the maximum width of the central leaflet to estimate the leaf area of determinate type of snap bean. The measurements were made using the non-destructive method in six plants...