“…A chegada à universidade abre um campo novo, pois se espera maior autonomia do primeiro, em função de um interesse genuíno frente ao campo escolhido a ser desvendado, Tradicionalmente, o principal campo de prática clínica do estudante são os serviços-escolas, com suas clínicas psicológicas, nas quais os estagiários, via de regra, iniciam os atendimentos a pacientes e/ou famílias, começam a construir a identidade de psicoterapeutas, aqui ancorados nos referenciais psicanalíticos, amparados pelos aparatos da instituição acadêmica da qual fazem parte. É rica a literatura produzida sobre a formação da atitude clínica do futuro terapeuta (Aguirre et al, 2000) e diversos estudos sempre consideraram que o desenvolvimento e refinamento do olhar e ouvir clínico se dá por meio de aprendizagem teórica e/ou supervisões de casos atendidos (Sandler, Dare, & Holder, 1977;Meira & Nunes, 2005;Gomes, 2005;De Fillippo, 2008;Marcos, 2011 (Zanetti & Gomes, 2016;Zuanazzi, 2015;Sei & Gomes, 2017…”