“…Mesmo se a sociedade teve sua virada para a governança (Black, 2008) e que a influência dos Estados-nações tenha se alterado, é preciso produzir conhecimento a partir da perspectiva dos países da periferia do capitalismo. Corroborando esta evidência da pesquisa, Vieira e Quack (2016), Delgado (2016) e Fontoura, Bharucha e Böhm (2016) chamam a atenção sobre como movimentos sociais do Sul Global vêm utilizando os mecanismos de governança transnacional para atingirem seus objetivos, influenciando Estados-nações a preservarem seus direitos estabelecidos. Estes trabalhos estão na vanguarda da literatura sobre governança transnacional, enfatizando a necessidade de maiores estudos sobre o contexto do Sul Global, que é uma área que deverá se expandir nos próximos anos, como argumentam Morgan, Gomes e Perez-Aleman (2016), Bartley (2015) e Samford (2015).…”