“…Esse efeito deve-se, provavelmente, à redução do catabolismo da apolipoproteína A-I (HERBERT et al, 1984;THOMPSON et al, 1991) e a alterações da atividade de enzimas intracelulares e proteínas de transferência (BERG et al, 1994;DURSTINE, HASKELL, 1994). Após o treinamento físico, ocorre o aumento da atividade da LCAT (DUFAUX et al, 1986), da LLP (KIENS, LITHELL, 1989), a diminuição da atividade da LH (PELTONEN et al, 1981) e da CETP (TASKINEN, NIKKILA, 1981;SEIP et al, 1993 Muitos trabalhos mostraram diminuição do colesterol total plasmático em normolipidêmicos após algumas semanas de treinamento físico (OLCHAWA et al, 2004;LIPPI et al, 2006;VERNEY et al, 2006;HALVERSTADT et al, 2007;HELGE et al, 2007), enquanto em outros não houve alteração do colesterol total, tanto em indivíduos normolipidêmicos (PETRIDOU et al, 2005) quanto hipercolesterolêmicos (CROUSE et al, 1997). Em nosso trabalho o treinamento diminuiu o colesterol total nos hipercolesterolêmicos e não teve efeito sobre este parâmetro nos normolipidêmicos.…”