2017
DOI: 10.22409/antropolitica2016.1i40.a432
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Colonialidade do Ser e Corporalidade: o Racismo brasileiro por uma lente descolonial

Abstract: Este artigo propõe abordar o racismo como mecanismo social de manutenção das relações coloniais de poder no Brasil. Argumentar-se-á que a colonialidade em sua categoria “colonialidade do ser” é responsável pela constituição da corporalidade negra (colonizado), assim como da branca (colonizador), por meio de um modelo humanista eurocêntrico vinculado a um processo de objetificação racista que se mantém atualizado nos dias de hoje. Para isso, serão analisados conceitos centrais do pensamento descolonial latino c… Show more

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“…A perspectiva dos movimentos feministas possibilitou uma compreensão sobre as múltiplas opressões vivenciadas ao longo do tempo. Dentre os marcadores sociais, a cor continua sendo considerada como um ferrete que marca a pele e a classifica, identificando o negro e a negra como procedentes da senzala (Streva, 2016).…”
Section: Quadro Teóricounclassified
“…A perspectiva dos movimentos feministas possibilitou uma compreensão sobre as múltiplas opressões vivenciadas ao longo do tempo. Dentre os marcadores sociais, a cor continua sendo considerada como um ferrete que marca a pele e a classifica, identificando o negro e a negra como procedentes da senzala (Streva, 2016).…”
Section: Quadro Teóricounclassified
“…Há, ainda, a exposição constante dos corpos nus ou quase nus, objetificados pelas lentes e ações do dominador (STREVA, 2016). Não raras vezes, esse corpo nu é exposto em meio à natureza, à fauna e à flora, deste modo sendo-lhe sequestrada a humanidade e a própria historicidade.…”
Section: Artigounclassified
“…Digo isso por compreender que essa racionalidade só admite o padrão eurocêntrico, por exemplo, as características fenotípicas de cor de pele, de cor dos olhos, de cabelos, os aspectos culturais, a religião, excluindo, assim, os outros colonizados, entendidos como inferiores, justamente por não possuírem essas características. É dessa forma que, para Streva (2016), ocorre a manutenção da atualização da colonialidade do ser.…”
Section: As Colonialidadesunclassified