“…Apenas quatro exemplos do que pretendemos dizer. Primeiro, quando Garcia destaca a relevância dos elementos não europeus na cartografia de Rodrigues, oferece um contributo essencial para a reconstrução da própria história cultural indígena do espaço malaio-indonésio do início do século XVI e para a discussão do conceito de hibridez cultural naquela que, até certo ponto, poderíamos classificar de cartografia luso-asiática, à semelhança do que tem sido proposto para outros contextos geográficos que foram palco de experiências coloniais ibéricas na mesma época (Gruzinski, 1987;Harley, 1992;Mundy, 1996;Russo, 2005;Mundy, 2011;Oliveira, 2016, p. 191-192;Oliveira, 2017, p. 39-52;Oliveira, 2018, p. 192-194).…”