2018
DOI: 10.30962/ec.1519
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Coletivos de música eletrônica em São Paulo: usos da cidade, culturas juvenis e sentidos políticos

Abstract: Analisamos uma recente cena da música eletrônica de pista que vem ocorrendo nas ruas das áreas centrais de São Paulo articulada às discussões e ações ocorridas na cidade sobre seus usos e sobre cidadania urbana. Evidencia-se a centralidade da música e sua dimensão comunicacional e política: dança, corpo e performatividade das identidades aliadas à construção de modos de estar juntos e ocupar a cidade. A metodologia centra-se na etnografia e enfocamos as ações de três coletivos ligados a esta cena em São Paulo.… Show more

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“…Analisar o personagem e a festa CapsLock nos parece uma forma de acompanhar diferentes momentos desta cena musical nesta década, desde seus primórdios de presença nas ruas, passando pelo momento de proliferação das muitas festas e coletivos, alcançando um certo auge, e seu momento atual de indefinição e abertura de novos e múltiplos caminhos bifurcados e controversos. O encaminhamento tomado pela CapsLock, se não é um modelo necessariamente seguido por todos os coletivos e festas da cidade, aponta para ambiguidades e contradições presentes nas cenas musicais, urbanas e juvenis, como já discutimos em outros artigos (PEREIRA; BORELLI, 2015;PEREIRA, 2017;GHEIRART, 2018). Os caminhos de internacionalização e até certa elitização que acompanham esta festa revelam aspectos para os quais podem se direcionar as cenas musicais (como esta que se baseou nas ruas), de um certo esvaziamento de conteúdos mais explicitamente políticos, underground e de enfrentamento, acompanhado de processos de profissionalização crescente.…”
Section: Considerações Finaisunclassified
“…Analisar o personagem e a festa CapsLock nos parece uma forma de acompanhar diferentes momentos desta cena musical nesta década, desde seus primórdios de presença nas ruas, passando pelo momento de proliferação das muitas festas e coletivos, alcançando um certo auge, e seu momento atual de indefinição e abertura de novos e múltiplos caminhos bifurcados e controversos. O encaminhamento tomado pela CapsLock, se não é um modelo necessariamente seguido por todos os coletivos e festas da cidade, aponta para ambiguidades e contradições presentes nas cenas musicais, urbanas e juvenis, como já discutimos em outros artigos (PEREIRA; BORELLI, 2015;PEREIRA, 2017;GHEIRART, 2018). Os caminhos de internacionalização e até certa elitização que acompanham esta festa revelam aspectos para os quais podem se direcionar as cenas musicais (como esta que se baseou nas ruas), de um certo esvaziamento de conteúdos mais explicitamente políticos, underground e de enfrentamento, acompanhado de processos de profissionalização crescente.…”
Section: Considerações Finaisunclassified