Cognition, functionality and symptoms in patients under home palliative care

Abstract

SUMMARY OBJECTIVE: Evaluating the degree of cognition, functionality, presence of symptoms and medications prescribed for patients under palliative home care. METHOD: Descriptive, cross-sectional study where 55 patients under palliative home care were interviewed. Cognition was evaluated using the Mini-Mental state examination (MM), with patients being separated into two groups: with preserved cognitive ability (MM>24), or altered (MM <24). The functionality was verified by the Palliative Performance Scale (PPS) and the patients were divided into two groups: PPS≤50 and PPS≥60. The symptoms presence was evaluated by ESAS (Edmonton Symptom Assessment System) being considered as mild (ESAS 1-3), moderate (ESAS 4-6) or severe (ESAS 7-10) symptoms. Medications prescribed to control the symptoms were registered. Statistical analysis used Student's t test (p <0.05). RESULTS: Most of the 55 patients were women (63.6%), 70.9% of these had MM> 24, 83.6% had PPS <50 and 78.2% presented chronic non-neoplastic degenerative disease. There was a significant relationship between PPS≤50 and MM≤24. Symptoms were present in 98% of patients. Asthenia was more frequently reported and was not treated in 67% of the cases. Severe pain was present in 27.3%: 46% without medication and 13% with medication, if necessary. Most patients with severe dyspnea used oxygen. CONCLUSIONS: Most of the analysed patients had their cognition preserved, presented low functionality and 98% reported the presence of symptoms. Severe pain was present in almost 1/3 of the patients without effective treatment. Re-evaluate palliative home care is suggested to optimize patient's quality of life.

Sinais e sintomas manifestados por pacientes em cuidados paliativos oncológicos na assistência domiciliar: uma revisão integrativa

“…O Quadro 2 apresenta o mapeamento das características dos 35 artigos selecionados. Dentre os 48 sinais e sintomas mencionados nos artigos, os mais citados, em ordem decrescente em número de vezes, foram: dor (34); náusea/vômito (22); dispneia (21); fadiga/fraqueza/astenia (21); depressão (19); perda de apetite/anorexia (17); constipação (15); ansiedade (14); sonolência (12); bem-estar (11) e insônia (10) (Figura 2).…”

“…A identificação dos principais sinais e sintomas manifestados pela população destacada neste estudo pode orientar a prática dos profissionais de saúde responsáveis pelas consultas em programas de assistência domiciliar em cuidados paliativos oncológicos. Gerenciar os sintomas físicos e psicológicos dos pacientes é de substancial importância, sendo esta a principal conduta da equipe paliativa, que deve ser envolvida na linha do cuidado do paciente com câncer de forma precoce, de modo a prevenir complicações e a proporcionar a melhora da qualidade de vida, além de fornecer suporte e reduzir a sobrecarga dos cuidadores 7,12,[17][18][19]25,29 . As evidências apontam que os pacientes com câncer avançado apresentam complicações concomitantes ou sintomas não controlados durante todo o curso da doença 17,22,33 .…”

“…Embora o controle total dos sintomas nem sempre seja possível, sua abordagem ineficaz no domicílio tem sido motivo de atendimentos em centros de emergência, descontinuando a AD e prejudicando a qualidade do plano assistencial dos CPE 22 . Os serviços de assistência domiciliar precisam organizar a rotina das consultas, priorizando os pacientes em processo de morrer, pois a proximidade da morte aumenta o sofrimento e a carga de sintomas 19,22,29,31 .…”

“…A AD, se bem organizada e estruturada, pode evitar o uso dos centros de emergência e contribuir para a otimização de leitos hospitalares, reintegrando o paciente ao núcleo familiar, preservando a sua autonomia e buscando a sua independência funcional 7,16 . Mas se ratifica, nesta revisão, que a prestação do CP em casa depende, em grande parte, dos cuidadores familiares, e a falta de informações referentes a eles pode limitar os estudos sobre esta temática, o que ocorre principalmente nos delineamentos metodológicos retrospectivos, como os que constam na amostra selecionada 12,19,24,29 .…”

Experiência em cuidados paliativos: Um olhar fenomenológico

“…No início, só entravam para o protocolo de cuidados paliativos pessoas no final da vida, mas com a disseminação da filosofia de cuidados paliativos, podese entrar nesse processo desde o diagnóstico precoce, não sendo necessário esperar os últimos dias de vida do paciente para lhe proporcionar o máximo de qualidade de vida diante desse quadro de adoecimento. 6,7 É extremamente importante que a equipe que cuida de um paciente com doença crônica parta do entendimento da distinção da dor que o paciente está sentindo e do sofrimento que toda essa situação lhe causa, para assim dar vazão a todos os sentimentos que envolvam esse momento tanto para o paciente como para sua família. 8 A abordagem em cuidados paliativos se volta para questões das condições que envolvem o bem-estar global do paciente e seus familiares.…”