Classificação do coeficiente de variação para experimentos com mudas de eucalipto em casa de vegetação

Lopes, Beatriz Garcia; Faria, Gláucia Amorim; Maltoni, Kátia Luciene; Suares-Rocha, Paula; Peixoto, Ana Patricia Bastos; Oliveira, Tiago Almeida de; Fonseca, Ariéli Daieny da; Felizardo, Lucas Menezes

doi:10.5935/1806-6690.20210050

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“…*Salienta-se que o coeficiente de variação (CV) é um indicador de precisão, sendo que quanto menor o valor, maior a precisão e a qualidade do experimento, além de possibilitar a comparação de diferentes estudos que analisem a mesma variável,Lopes et al (2021) em estudos com mudas do gênero Eucalyptus sp. relatam que valores de CV <10% são considerados baixos, já entre 10 e 20% medianos, de 20,1% a 30% elevados e >30% muito altos.Quando analisados os tratamentos que não receberam aplicação de fertilizante, as mudas produzidas em substrato que continham casca de castanha mesclada com composto orgânico (S3) e somente composto orgânico (S6) apresentaram altura e diâmetro do coleto superiores às produzidas em substrato comercial (S7), com um índice de qualidade de Dickson estatisticamente similar entre os três tratamentos (S3, S6 e S7) (Tabela 3).…”

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Produção de mudas de Amburana acreana (Ducke) A. C. Smith mediante o uso de substratos alternativos e fertilizante de liberação controlada

Lima,

Gomes,

Carvalho

et al. 2024

CLCS

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A espécie Amburana acreana (Ducke) A. C. Smith (Fabaceae) apresenta elevada importância econômica, visto que sua madeira possui alto valor comercial, sendo assim é fundamental produzir mudas da espécie com o intuito de usa-las em plantios comerciais ou de reflorestamento. Portanto, este estudo visou avaliar a produção de mudas de A. acreana em função de diferentes substratos alternativos à base de resíduos agroflorestais e mediante a aplicação de fertilizante de liberação controlada. Realizou-se o experimento no Viveiro da Fundação de Tecnologia do Acre, em Rio Branco, Acre, Brasil, durante um período de 120 dias. Usou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado com esquema fatorial 7 x 2, sendo sete formulações de substratos e duas doses de fertilizante de liberação controlada (6 g.L-1 e 0 g.L-1), com 14 tratamentos e 10 repetições por tratamento. Os substratos utilizados foram: S1 - Casca de Castanha (100%); S2 - Casca de Castanha + Casca de Cupuaçu (1:1); S3 - Casca de Castanha + Composto Orgânico (1:1); S4 - Casca de Cupuaçu (100%); S5 - Casca de Cupuaçu + Composto Orgânico (1:1); S6 - Composto Orgânico (100%); S7 - Substrato Comercial (100%). As características avaliadas foram altura da parte aérea, diâmetro do coleto, relação altura/diâmetro, massa seca, da parte aérea, radicular e total, número de folhas e índice de qualidade de Dickson (IQD). As mudas produzidas nos substratos S3 e S5 apresentaram elevado índice de qualidade de Dickson, além de bom desempenho com relação as variáveis morfométricas observadas. Também observou-se que a adição de fertilizante de liberação controlada aos substratos elevou a qualidade das plantas produzidas. O uso de substratos alternativos e fertilizante de liberação controlada pode melhorar a qualidade das mudas de A. acreana produzidas em viveiros, além de reduzir o custo de produção.

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