“…Na Alemanha tiveram seu auge na década de 1970, e, no fim dos anos 80, viraram elementos regulares da organização universitária (WACHELDER, 2003 apud BUCCHI &NERESSINI, 2008). Nos Estados Unidos, o Instituto Loka (The Loka Institute)35 , fundado por Richard Sclove, organiza tanto panéis de cidadãos, inspirados nas conferências de consenso dinamarquesas, como outros projetos de CBR e atividades participativas de Assessoria Tecnológica (participatory Technology Assessment -pTA).Esse tipo de experiências tem dado lugar a várias linhas de pesquisa, dentre as quais, se destacam as de trabalhos sobre mecanismos institucionais de participação (GONZÁLEZ;LÓPEZ, 2002; ROWE e FREWER, 2004; sobre o engajamento do público para a avaliação de riscos ambientais e tecnológicos (FUNTOWICZ; RAVETZ, 1993); e sobre a relação entre especialistas e leigos, na produção de conhecimento e nas tomadas de decisões(CALLON, 1999; COLINS;EVANS, 2002), entre outras.Nas classificações dos mecanismos de participação institucionais consultadas nos trabalhos relacionados com as tradições CTS europeia e norte-americana (GONZÁLEZ; LÓPEZ, 2002; ROWE E FREWER, 2005). Observamos graus muito diferentes de implicação do público quer mecanismos com objetivos simplesmente consultivos, quer mecanismos de participação efetiva, na construção do conhecimento.…”