Changes in survival and causes of death among people living with HIV: Three decades of surveys from Tokyo, one of the Asian metropolitan cities

Abstract

Introduction: Survival among people living with HIV (PLWH) has dramatically improved in the antiretroviral therapy (ART) era. This is the first study in Asia to describe three decades of surveys on survival and causes of death among PLWH. Methods: We included 1121 HIV-infected patients, categorized into three period groups according to date of first visit: 1986e1996 (Pre-ART); 1997e2007 (Early-ART); and 2008e2018 (Late-ART). Results: Ten-year all-cause mortality has reduced from Pre-ART (49.6/1000 person-years) to Late-ART (6.3/1000 person-years). Mortality for AIDS-defining illnesses (ADIs) has also reduced from Pre-ART (34.4/1000 person-years) to Late-ART (2.9/1000 person-years), and mortality for non-ADIs has reduced from Pre-ART (11.7/1000 person-years) to Late-ART (2.9/1000 person-years). In the ART-era, deaths from non-AIDS-defining malignancies and unnatural events including suicide represented the majority of non-ADI-related deaths and mortality rates of non-AIDS defining malignancies and unnatural cause event were not different between each group (3.4, 1.9 and 2.5/1000 person-years). Crude cumulative survival improved over the study period, and 10-year survival ratios of HIV-infected patients to the general Japanese population approached 1.00, from Pre-ART (0.66) to Late-ART (0.99). Even in the Late-ART period, survival remained lower in patients with a history of ADIs than in those without, but the difference in 5-year mortality between these groups has shrunk in the Late-ART compared to the Pre-ART. Conclusions: Mortality for ADIs and non-ADIs in PLWH has reduced in the Early-ART and Late-ART. To improve survival for PLWH further, early HIV detection and treatment and good management of non-AIDS-defining malignancies and mental disorders are needed. (248/250).

Análise da tendência da mortalidade por doenças definidoras e não definidoras de HIV/aids segundo características sociodemográficas, por Unidade da Federação e Brasil, 2000-2018

“…O mesmo padrão foi encontrado em outros estudos que apontaram o aumento dos óbitos por doenças não def inidoras. 2,16,3…”

“…1 A TARV proporcionou aumento da sobrevida e qualidade de vida das pessoas portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e aquelas com manifestação da síndrome da imunodeficiência adquirida (aids). 2 Esse tratamento levou à ocorrência de óbitos por doenças relacionadas ao avanço da idade ou uso prolongado de TARV, classificadas como doenças não definidoras de HIV/aids, tais como hipertensão arterial, diabetes mellitus, cardiopatias, neoplasias, doenças renais e outras. Desta forma, houve queda dos óbitos por doenças associadas à imunodeficiência que, até então, permitiam o surgimento de doenças oportunistas, estas sim as doenças definidoras de HIV/ aids, caracterizadas pela ocorrência de alguma enfermidade específica entre as pessoas que vivem com HIV/aids (PVHIV), imunodeprimidas em razão do avanço da infecção pelo HIV e da manifestação da aids, a exemplo da pneumonia e da tuberculose.…”

“…Desta forma, houve queda dos óbitos por doenças associadas à imunodeficiência que, até então, permitiam o surgimento de doenças oportunistas, estas sim as doenças definidoras de HIV/ aids, caracterizadas pela ocorrência de alguma enfermidade específica entre as pessoas que vivem com HIV/aids (PVHIV), imunodeprimidas em razão do avanço da infecção pelo HIV e da manifestação da aids, a exemplo da pneumonia e da tuberculose. 2,3 A mudança de padrão nas mortes por HIV/aids atribuiu ao agravo o status de doença crônica, embora suas doenças definidoras ainda permaneçam como importantes causa de morte. 2 Diversos fatores podem contribuir para a mortalidade por HIV/aids no Brasil, como características sociodemográficas, condições de vida desfavoráveis e questões clínicas, sendo complexo definir o que, prioritariamente, determina o óbito pela doença.…”

“…2,3 A mudança de padrão nas mortes por HIV/aids atribuiu ao agravo o status de doença crônica, embora suas doenças definidoras ainda permaneçam como importantes causa de morte. 2 Diversos fatores podem contribuir para a mortalidade por HIV/aids no Brasil, como características sociodemográficas, condições de vida desfavoráveis e questões clínicas, sendo complexo definir o que, prioritariamente, determina o óbito pela doença. 4,5 Em todo o mundo, verificou-se um decréscimo de 39% no número de óbitos por HIV/aids registrados entre 2010 (1,1 milhão de óbitos) e 2019 (780 mil óbitos), sendo essa queda atribuída à adesão ao tratamento medicamentoso de PVHIV.…”

Accuracy of Neck Circumference as a Screening Test for Cardiovascular Disease Risk.

“…While in the early years of ART scale-up high rates of mortality and morbidity were mostly attributed to the occurrence of opportunistic infection (OIs) (9), this trend has changed with the emergence of non-HIV related causes of morbidity and mortality with cardiovascular disease accounting for 11% of these deaths (10)(11)(12). A study from Uganda found 18% sub-clinical atherosclerosis, an indicator of cardiovascular disease, in HIV-positive patients (13).…”