CENAS DO FILME “O JOGO DA IMITAÇÃO”: reflexões sobre a invisibilidade da dupla excepcionalidade no contexto social

Abstract

O filme “O Jogo da Imitação” é baseado no livro “Alan Turing: the enigma” de Andrew Hodges. É uma cinebiografia do cientista, matemático e criptoanalista britânico, Alan Turing. O objetivo deste artigo é descrever cenas do filme que demonstram indicadores de uma condição reconhecida como dupla excepcionalidade pelos estudiosos da área de altas habilidades/superdotação. Adotou-se a análise fílmica como procedimento metodológico. Os resultados indicaram que essa condição foi imperceptível no meio social e escolar onde Alan Turing viveu. Além disso, percebe-se ainda que a invisibilidade dessa condição repercute no contexto social em críticas de cinema e em políticas educacionais brasileiras.

Atendimento educacional especializado na rede pública: estratégia de intervenção num caso de dupla excepcionalidade

“…Vilarinho-Rezende et al (2014), afirmam também que realizar a distinção entre o quadro de superdotação e o de dupla excepcionalidade, além de um desafio para os profissionais que atuam na área da Educação Especial (EE), é uma tarefa difícil, devido às características semelhantes entre a AH/SD e a SA (Alencar & Guimarães, 2012) e isso, de fato, promove dificuldades no processo de avaliação das duas especificidades. o que reforça a necessidade de que o tema precisa ser estudado, principalmente em se tratando da escassa produção de conhecimento sobre a condição da dupla excepcionalidade no Brasil (Pereira & Rangni, 2019).…”

Altas Habilidades Ou Superdotação E Habilidades Sociais: Análise De Produções Nacionais E Internacionais

“…Todavia, em sua grande maioria, destacam aspectos educacionais que envolvem este público (FAVERI;HEINZLE, 2019;FREITAS, 2011;RODRIGUÉZ-NAVEIRAS et al, 2019;ZAIA;NAKANO, 2020). Para além das questões acadêmicas, é importante ressaltar que as pessoas com AHSD são muito estigmatizadas, o que pode levar a possíveis déficits em Habilidades Sociais (HS) (ANTIPOFF; CAMPOS, 2010;CARNEIRO;FLEITH, 2017;CAMPOS, 2010;DOI;POLLI;AZEVEDO, 2018;RANGNI, 2019;FLORES-BRAVO et al, 2018;PEDRO;OGEDA;CHACON, 2017).…”