Cenário socioambiental de uma microbacia urbana na Amazônia oriental

Abstract

Impactos ambientais negativos de ecossistemas sensíveis, são constantemente encontradas nos mananciais em área urbana, principalmente pela ação antrópica alterando significativamente a suas características naturais. Características de fauna e flora são perdidas por consequências da ocupação desordenada causando modificação climática local. A cidade de Santarém-PA, Brasil, teve um significativo aumento populacional nas proximidades de mananciais ocasionando a modificação do ecossistema da microbacia do Urumarí, com maior intensidade a partir de 1980. O principal objetivo deste trabalho foi servir de base e orientação para futuros diagnósticos na busca de recuperação de manancial e das nascentes e do corpo receptor por toda sua extensão. Neste sentido, foi necessário a elaboração de um estudo através de um diagnóstico da real situação deste manancial, para avaliar as consequências decorrentes da ocupação desordenada e da prática inadequada dos serviços de saneamento básico prestado a comunidade deste corpo hídrico. Para isso foram delimitados e caracterizados três (3) trechos, sendo eles o mais conservado, o intermediário e o com urbanização desordenada consolidada onde em todos foram encontrados danos ambientais. A caracterização foi realizada in loco em períodos sazonais no ano de 2017 a 2019. É visível e notória a modificação do ecossistema resultado da falta de fiscalização dos órgãos competentes. O Plano Diretor Municipal precisa conter diretrizes com orientação sobre conservação e estipular limites para mananciais em trechos urbanos além de estar associado a um forte acervo de medidas reguladores e de controle que facilitem a fiscalização e o monitoramento por parte do poder público constituído.

Eleições 2020: O que os candidatos à prefeitura propuseram para o meio ambiente?

“…Apenas nas Cidades II e III que questões de biodiversidade foram levantadas, porém apenas nos planos de poucos candidatos. Segundo Lima, Campos, Ribeiro, Lopes, Melo, Sousa, Santana & Moura (2021), há uma grande lacuna na abordagem de questões de fauna e flora na gestão municipal, seja pela falta de especialistas ou pela falta de conhecimento a respeito da importância das espécies.…”