DOI: 10.11606/t.8.2015.tde-11112015-134749
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Cativeiro e cura: experiências religiosas da escravidão atlântica nos calundus de Luzia Pinta, séculos XVII-XVIII

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“…Muitos cultos de perfil sincrético e mestiço guardavam um lugar especial para santo Antônio, o santo favorito da senzala, conforme diz o historiador Robert Slenes (2006, p. 306). Em 1739 a angolana liberta Luzia Pinta foi acusada de ser "mestra calunduzeira" e realizar curas por intervenção de santo Antônio e são Gonçalo (Marcussi, 2015). Em Minas Gerais, em 1747, a africana Josefa Maria dizia ser filha de Nossa Senhora do Rosário e de santo Antônio.…”
Section: -425unclassified
“…Muitos cultos de perfil sincrético e mestiço guardavam um lugar especial para santo Antônio, o santo favorito da senzala, conforme diz o historiador Robert Slenes (2006, p. 306). Em 1739 a angolana liberta Luzia Pinta foi acusada de ser "mestra calunduzeira" e realizar curas por intervenção de santo Antônio e são Gonçalo (Marcussi, 2015). Em Minas Gerais, em 1747, a africana Josefa Maria dizia ser filha de Nossa Senhora do Rosário e de santo Antônio.…”
Section: -425unclassified
“…Ou seja, na construção de uma denúncia havia o envolvimento da população em geral. Além disso, os (MOTT, 1993;MOTT, 1994;FURTADO, 2003;REIS, 2006;PARES;CASTILLO, 2007;REIS, 2010;RANGEL, 2012;REIS, 2014;FONSECA, 2015;MARCUSSI, 2015;REGINALDO, 2015;MAIA, 2016;OLIVEIRA, 2018;SCHERER;WEIMER, 2021;CANDIDO, 2017;CHAGAS, 2021 pertencem às primeiras gerações de mulheres de Cacheu que se casaram com comerciantes estrangeiros ou com seus descendentes envolvidos no comércio transatlântico.…”
Section: Fontesunclassified
“…Tribunal do Santo Ofício moveu um processo contra a angolana liberta Luzia Pinta, depois de diversas denúncias pela prática de seus calundus, cerimônias afro-religiosas, que envolviam rituais de adivinhação e cura (Marcussi, 2015). Na Bahia, o terreiro da Barroquinha teria sido fundado, provavelmente em 1788 ou 1830, por três mulheres africanas libertas, Adêta, Iyá Kalá e Iyá Nassô (Silveira, 2006, p. 391).…”
Section: Introductionunclassified