O artigo analisa as interações e transferências transnacionais entre corporações operárias confessionais e o ativismo de leigos católicos, especialmente de empresários, entre Brasil e França. Busca especialmente entender as conexões do militante Carlos Alberto de Menezes, de Pernambuco, com Léon Harmel, de Val-des-Bois, França, na última década do século XIX e primeira do século XX. Especial atenção é dada ao modelo de corporação cristã e à cultura do bon patron que Menezes aprendeu com Harmel, trouxe ao Brasil, adaptou e recriou em Camaragibe.