ResumoEste artigo analisa a luta por direitos de trabalhadores de Belo Horizonte que no início do século XX compartilharam uma cultura militante católica que influenciou sua forma de agir. A cultura confessional conformou estratégias de luta que eram favoráveis aos trabalhadores – a despeito das teses sobre cooptação –, buscavam difundir argumentos religiosos para justificar direitos e, ainda, garantir leis de proteção ao trabalhador. A análise da luta por direitos em Belo Horizonte mostra que os católicos inverteram a lógica de reivindicação das correntes revolucionárias – a ameaça da desordem social – e utilizaram sua representatividade e capacidade de manter a ordem social como principais instrumentos.
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