O presente artigo tem como objetivo apresentar o retrato do cooperativismo no Brasil, realizando um recorte entre os anos de 2010 e 2018. Partindo de uma perspectiva histórica, descrevemos os diferentes ramos de atuação do cooperativismo para, em seguida, analisarmos o contexto do movimento cooperativista brasileiro, levando em conta algumas das principais características que possibilitam traçar um perfil do movimento, tais como: número de cooperativas, número de cooperados e total de empregos gerados. Os dados foram segmentados por ramos de atuação, de acordo com a classificação proposta pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). Quanto aos procedimentos metodológicos, o estudo foi definido como bibliográfico-descritivo e qualitativo; bibliográfico-descritivo, uma vez que se baseou na organização e análise de materiais já existentes, descrevendo as propriedades do fenômeno cooperativista; e qualitativo, pois o intuito foi interpretar significados, não buscando regularidades, mas sim a compreensão do objeto estudado. Por fim, a partir da interpretação das informações levantadas, foi possível perceber a importância do cooperativismo no contexto brasileiro, não apenas no tocante ao enfrentamento de questões pontuais, como também em relação ao seu potencial de expansão e como alternativa viável para a inclusão social e econômica dos estratos mais vulneráveis, capaz de expandir as fronteiras democráticas para o campo organizacional.