“…Em relação às medidas de gerenciamento de processos, as evidências sugerem a revisão periódica e contínua dos planos de tratamento utilizando métodos de análise de risco como mapas de processos, modos de falha de alto risco e análise de efeitos (FMEA), revisão dos relatórios de incidentes e de quase incidentes, criação e monitoramento de indicadores de segurança e desempenho de qualidade, como a calibração de dosimetria, verificação de dose e identificação correta do paciente. Além disso, o reconhecimento, avaliação e modificação de situações que ofereçam riscos, sejam elas no equipamento, nos procedimentos, nos fatores humanos, organizacionais e externos (Bueno, 2007;Rath, 2008Ford et al, 2009Nguyen et al, 2010;Tobias et al, 2013;Kim et al, 2013;Chera et al, 2014;Denny et al, 2014;Samost et al, 2015;Sands et al, 2017;Yu et al, 2017;Kim et al, 2017;Frewen et al, 2018;Agarwal et al, 2019;ASTRO, 2019) A efetivação da análise de risco e auditoria periódica no serviço de teleterapia, auxilia na identificação de fragilidades no processo de tratamento, subsidia ações de melhoria para o fluxo de trabalho e consequentemente beneficiando a segurança da equipe e do paciente. São exemplos destas ações a informatização do processo de tratamento, desenvolvimento de ferramentas e softwares que identificam e barram falhas (Agarwal et al, 2019;Yu et al, 2017).…”