Este texto repousa em uma análise dos estudos pós-coloniais sobre o exercício do saber e suas alianças afro-indígena-diaspórica. Assumimos como inferência qualitativa de estudo de caso, o grupo de rapper Koa Ha'e da cidade de Assunção – Paraguai, como prática de ecologia do saber de epistemologia do sul, que utiliza das suas experiências e vivências sociopolítico-culturais, o apego local enquanto condição de manifestação de saberes epistemológicos ladinoamefricanos. Compreendemos que a narrativa do Rap, à exemplo do grupo Koa Ha'e em sua ladinoamefricanidade, manifesta um sistema de referências culturais, sociais e políticos de nossos antepassados contra o apagamento e silenciamento de corpos físico-psicolinguísticos e seus signos e significados ladinoamefricanos.