2019
DOI: 10.24261/2183-816x0429
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"Cartas Chilenas" do jornal Minerva Brasiliense e a murmuração da Corte no Segundo Reinado

Abstract: Este trabalho é resultado de uma pesquisa – e seus desdobramentos – que teve início em 2007. A pesquisa tem como objeto e fonte primária os jornais e periódicos luso-brasileiros dos séculos XVIII e XIX e se fundamenta teórico-metodologicamente na História Cultural. Esta pesquisa considera que os periódicos não são apenas “arquivos” onde se publicaram os “clássicos” da literatura, mas condição determinante para a criação e a consolidação de alguns gêneros literários, o que implica em tomar este suporte como res… Show more

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“…Diante da especificidade protocolar da carta, cuja forma deveria respeitar o estatuto do remetente e do destinatário, assim como a disposição adequada das letras e linhas no espaço em branco do papel, tornou-se necessária a elaboração de manuais que auxiliassem na redação das epístolas. Segundo Socorro de Fátima Pacífico Barbosa (2011), o primeiro exemplar de um manual voltado para a epistolografia em Portugal data de 1619, com a publicação de Corte na Aldeia 1 de Francisco Rodrigues Lobo. Pouco mais de um século depois, em 1745, a publicação de O secretário português, 2 de Francisco José Freire (1823), também conhecido por Cândido Lusitano, fez com que a prática de escrever epístolas fosse não somente difundida em Portugal, como também no Brasil (Araújo, 2005).…”
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“…Diante da especificidade protocolar da carta, cuja forma deveria respeitar o estatuto do remetente e do destinatário, assim como a disposição adequada das letras e linhas no espaço em branco do papel, tornou-se necessária a elaboração de manuais que auxiliassem na redação das epístolas. Segundo Socorro de Fátima Pacífico Barbosa (2011), o primeiro exemplar de um manual voltado para a epistolografia em Portugal data de 1619, com a publicação de Corte na Aldeia 1 de Francisco Rodrigues Lobo. Pouco mais de um século depois, em 1745, a publicação de O secretário português, 2 de Francisco José Freire (1823), também conhecido por Cândido Lusitano, fez com que a prática de escrever epístolas fosse não somente difundida em Portugal, como também no Brasil (Araújo, 2005).…”
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“…O recurso a essa tipologia documental possibilita "(…) o convívio e a troca de ideias, assim como o estabelecimento de vínculos estratégicos de cooperação entre os elementos dos diferentes campos da cultura e do poder" (Bello Vázquez, 2007, p. 87). Segundo Barbosa (2011), a partir da epistolografia é possível articular a prática da escrita e a representação do conhecimento, fazendo com que as epístolas venham a ser "(...) decisivas para compreender como as comunidades ou os indivíduos constroem as representações do mundo que são investidos de significados plurais e constrativas de suas perceções e experiências" (Chartier, 1991, p. 9).…”
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