RESUMOA geração de resíduos oriundos das atividades humanas faz parte da própria história do homem, porém a partir da segunda metade do século XX com o aumento do descarte dos produtos de utilidade após seu primeiro uso, há um desequilíbrio entre as quantidades de resíduos descartadas e as reaproveitadas. Os resíduos hospitalares são parte importante do total de resíduos sólidos urbanos, não necessariamente pela quantidade gerada, mas pelo potencial de risco que representam à saúde e ao meio ambiente. O trabalho foi desenvolvido na zona rural do município de Cuité, localizado na região do Curimataú, interior do Estado da Paraíba, no período de fevereiro a junho de 2013. Foram coletadas amostras de solo em cinco pontos distintos, sendo os pontos três na área que continham Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) e dois na área onde não havia despejo de RSS. Foi verificado pH, acidez trocável e teores de metais (Cu, Fe, Mn e Zn). Os valores médios de pH em H 2 O obtidos, variaram de pouco ácido a neutro no solo com lixo hospitalar (pH 6,4 a 6,64), e de ácido a muito ácido no solo sem lixo hospitalar (pH 4,4 e 4,88). A acidez trocável em titulação com NaOH 0,1N mostrou que os maiores valores gastos na titulação foram nas amostras livres de resíduos de serviços de saúde (Pontos 4 e 5, com 0,8meq/100g). Os teores médios dos metais Cu, Fe, Mn e Zn mostraram diferenças, entre as amostras com e livres de RSS. Os teores de Zn na área com RSS apresentaramse acima do valor de referência de qualidade (VRQ), indicando poluição em estagio abaixo do valor de prevenção (VP).
Palavras-chave:Meio ambiente, poluição, saúde pública. ¹ UFCG. Brasil.