Abstract:Introdução: Avaliar o trabalho dos profissionais de saúde da atenção básica pode revelar informações importantes relacionadas à forma de produção de cuidado, essenciais para sua qualificação e atendimento das necessidades de saúde da população. Objetivo: Este estudo se propôs caracterizar o trabalho de enfermeiros da Estratégia Saúde da Família e profissionais de saúde de Núcleos de Apoio à Saúde da Família em um município da Paraíba, Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal no qual foram incluídos e… Show more
“…Dessa forma, é necessário que a educação permanente em saúde receba a devida importância por parte do poder público e dos profissionais, e que estes reconheçam o seu poder de transformação nas práticas de saúde (Pedraza et al, 2018) A maior parte da nossa amostra (n=132) apresentava apenas uma ocupação (apenas instituição pública), porém 39 deles possuíam vínculos públicos e privados. O que se observa no panorama atual, é que um percentual considerável de trabalhadores sendo estes, em grande parte, auxiliares e técnicos de enfermagem -vivem em graves condições de sobrevivência, com precarização nas relações e ambiente de trabalho, vários empregos concomitantes e a insegurança no ramo laboral.…”
O estudo buscou caracterizar as atitudes relacionadas à colaboração interprofissional entre os profissionais de saúde da Atenção Primária em Saúde de um município no Maranhão. Para isso, foi realizado um estudo transversal com 173 profissionais de saúde. Foram aplicados questionários sobre a colaboração interprofissional, com a Escala Jefferson de Atitudes Relacionadas à Colaboração Interprofissional, e sobre aspectos demográficos, de formação e atuação profissional deles. Os dados foram organizados em planilhas no Microsoft Excel, em formato de percentual e analisados por meio do programa Stata versão 14. A maioria pesquisada era do sexo feminino, com média de idade de 36,3 anos, profissão agente comunitário de saúde. Identificou-se que os atributos tempo de exercício da profissão, tempo de Atenção Primária em Saúde e especialização configuraram-se como aspectos ligados a atitudes relacionadas à colaboração interprofissional. Nossos achados demonstram que os profissionais da Atenção Primária em Saúde possuem atitudes relacionadas à colaboração interprofissional sendo que é necessário ferramentas de educação continuada para que as competências colaborativas sejam melhor compreendidas e praticadas por esses profissionais.
“…Dessa forma, é necessário que a educação permanente em saúde receba a devida importância por parte do poder público e dos profissionais, e que estes reconheçam o seu poder de transformação nas práticas de saúde (Pedraza et al, 2018) A maior parte da nossa amostra (n=132) apresentava apenas uma ocupação (apenas instituição pública), porém 39 deles possuíam vínculos públicos e privados. O que se observa no panorama atual, é que um percentual considerável de trabalhadores sendo estes, em grande parte, auxiliares e técnicos de enfermagem -vivem em graves condições de sobrevivência, com precarização nas relações e ambiente de trabalho, vários empregos concomitantes e a insegurança no ramo laboral.…”
O estudo buscou caracterizar as atitudes relacionadas à colaboração interprofissional entre os profissionais de saúde da Atenção Primária em Saúde de um município no Maranhão. Para isso, foi realizado um estudo transversal com 173 profissionais de saúde. Foram aplicados questionários sobre a colaboração interprofissional, com a Escala Jefferson de Atitudes Relacionadas à Colaboração Interprofissional, e sobre aspectos demográficos, de formação e atuação profissional deles. Os dados foram organizados em planilhas no Microsoft Excel, em formato de percentual e analisados por meio do programa Stata versão 14. A maioria pesquisada era do sexo feminino, com média de idade de 36,3 anos, profissão agente comunitário de saúde. Identificou-se que os atributos tempo de exercício da profissão, tempo de Atenção Primária em Saúde e especialização configuraram-se como aspectos ligados a atitudes relacionadas à colaboração interprofissional. Nossos achados demonstram que os profissionais da Atenção Primária em Saúde possuem atitudes relacionadas à colaboração interprofissional sendo que é necessário ferramentas de educação continuada para que as competências colaborativas sejam melhor compreendidas e praticadas por esses profissionais.
“…24 Professionals are faced with a reality where access to other levels of care does not occur adequately and human and material resources are lacking, causing work overload and damage to the safety and quality of care provided, revealing the lack of these resources and the multiple tasks as negative aspects that influence the services provided. 27 The professional practice in daily PHC was characterized by work overload and low remuneration, factors that cause dissatisfaction in health professionals. Studies corroborate this finding by showing that work overload and inappropriate working conditions can have major consequences for the professional.…”
RESUMO Objetivo compreender a atuação cotidiana no Sistema Único de Saúde (SUS), em sua terceira década, sob a ótica dos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS). Método pesquisa qualitativa, ancorada na Teoria Fundamentada nos Dados e no Interacionismo Simbólico, com 82 profissionais de saúde que atuam na APS. Teve como fonte de evidências a entrevista aberta individual e memorandos. A coleta de dados ocorreu entre abril de 2017 e março de 2018, em 14 unidades de APS de três municípios pertencentes às regiões sanitárias distintas de Minas Gerais. Resultados a atuação cotidiana no SUS é apresentada pelos profissionais da APS e perpassa pela compreensão que tem do SUS, do trabalho na APS e sua implicação na atuação profissional; pelo impacto da gestão; o contexto atual do SUS e sua influência na assistência (in)segura. Conclusões e implicações para a prática: fatores que ocasionam insegurança ao profissional podem comprometer a qualidade da assistência e as boas práticas, contribuindo para reflexões de profissionais, gestores e usuários sobre a relevância da proatividade na participação popular para que mudanças ocorram frente ao contexto da APS possibilitando ao profissional mais segurança em suas ações e melhorias na qualidade da atenção à saúde.
“…A sobrecarga de trabalho é decorrente, especialmente, da demanda espontânea, das atividades realizadas além do planejado, comprometendo a qualidade e favorecendo erros assistenciais (16) . No caso do enfermeiro, pode estar relacionada ao entendimento de que este é referência na ESF, gerando excesso de atividades, em especial burocráticas (17) .…”
Objetivo: analisar fatores que aumentam e reduzem as cargas de trabalho de enfermeiros e médicos da ESF, e identificar as estratégias de enfrentamento.Método: estudo qualitativo, realizado nas cinco regiões do país, através de entrevistas semiestruturadas. Participaram 27 enfermeiros e 21 médicos, no período de janeiro de 2017 a junho de 2019. Análise de conteúdo temática com software Atlas.ti 8.Resultados: os fatores que aumentam as cargas foram o excesso de demanda, a sobrecarga de trabalho e falhas nas condições, organização e gestão do trabalho. O trabalho em equipe, o planejamento, o vínculo com o usuário e a resolutividade da assistência auxiliam na redução das cargas. Para o enfrentamento das cargas, destacam-se atividade física e desligar-se do trabalho.Conclusão: predominaram elementos que aumentam as cargas, entretanto, características do modelo assistencial contribuem para a sua redução. A identificação das cargas é fundamental e contribui para o planejamento de ações de enfrentamento.
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