Caracterização de três populações de Ochlerotatus scapularis (Rondani, 1848) do eixo do Rio de Janeiro-São Paulo, utilizando marcadores genéticos e morfológicos.

Polymorphism in male genitalia ofAedes(Ochlerotatus)scapularisRondani, 1848

“…However, some authors have reported intraspecific variation of male genitalia characters in culicids, which leads us to believe that not all features of the genitalia are taxonomically diagnostic. Examples of this are showed in Anopheles (Hribar, 1994; Motoki et al , 2009) and Aedes ( Ochlerotatus ) scapularis Rondani, 1848 (Petersen, 2012).…”

Entre a educação ambiental e a agroecologia:um olhar sobre Escolas Famílias Agrícolas (EFAs)

“…De acordo com os trabalhos pesquisados, as experiências agroecológicas das EFAs, nos diferentes lugares, demonstram que cada comunidade acolhe e incorpora de maneira própria as práticas sustentáveis. Não obstante, em cada contexto, as EFAs representam um importante lócus de aprendizagem, dentro de uma rede de atores envolvidos nos processos de ecologização das práticas agrícolas, ainda que estas ocorram de forma pontual e lenta.Nos processos de transição agroecológica, estreitamente relacionados às dinâmicas ecossistêmicas e socioculturais de cada lugar, essas interações "tendem para arranjos institucionais mais complexos, em que a articulação em rede e a construção de parcerias assumem um papel importante, (...) com clara interface entre políticas públicas, redes de articulação e fluxos de recursos e saberes os mais diversos"(PETERSEN, 2007).Esses arranjos formam redes interinstitucionais, ou "redes sociais de inovação agroecológica", que através da formação de parcerias e da sinergia de diferentes formas de produção do conhecimento, favorece a autonomia tecnológica que, aliada à ação dos movimentos sociais, dá origem a atores sociais coletivos com projetos próprios de desenvolvimento(PETERSEN, 2009), buscando autonomia em relação às técnicas industriais na agricultura e___________________________________________________ Ambiente & Educação | v. 25 | n. 2 | 2020 Página385 saberes a elas relacionadas, que retiram do agricultor o domínio do conhecimento associado ao seu próprio trabalho. Fortalecer essas redes deve ser o objetivo das Escolas do campo comprometidas com a crítica e o questionamento do projeto de modernidade para o meio rural, fortalecendo a movimentação e o trabalho daqueles que, contra-hegemonicamente, assumem o desafio de se oporem à agricultura industrial e suas consequências nefastas e insustentáveis.…”

Economia solidária, saúde mental e subjetividades: governamentalidade e resistência em um programa de geração de renda no município de Santo André, SP

“…É também nos anos de 1990 que surge o termo Economia Solidária no Brasil, a despeito das distintas narrativas históricas a respeito de seu surgimento ao redor do mundo, que não exploraremos aqui. O termo passa a ser mais amplamente usado no país articulando conceitualmente as distintas experiências de práticas organizativas que se aglutinam debaixo dele, tais como empresas em crise recuperadas pelos trabalhadores, grupos de finanças solidárias, cooperativas de agricultores familiares de assentamentos da reforma agrária e grupos e associações comunitárias de caráter formal e informal, entre outras (Petersen, 2009). Salazar (2008) aponta que o ressurgimento de práticas cooperativas na perspectiva da Economia Solidária se deu nesse período da década de 1990 como resposta de diversos segmentos sociais à crise do desemprego e do processo de terceirização que se vivia naquele momento, mas também como resposta do Estado.…”