Foi realizado um estudo retrospectivo, transversal e descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa. Os dados utilizados na pesquisa foram coletados a partir do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricionais (SISVAN), através dos relatórios públicos de marcadores de consumo alimentar no SISVAN web. A amostra foi constituída de crianças, de ambos os sexos, com idade de 0 a 6 meses de idade, cadastradas no SISVAN do estado do Amazonas, no período de 2016 a 2020. Foram utilizadas as seguintes variáveis: menores de seis meses; aleitamento materno exclusivo; de todos os sexos e raça.Para tabulação dos dados utilizou-se o programa Microsoft Excel, organizando os resultados em tabelas e gráfico, classificando os percentuais obtidos de acordo com os parâmetros recomendados pela Organização Mundial de Saúde ( 2009), que classifica a situação dos percentuais de Prevalência do Aleitamento Materno Exclusivo em ruim (0-11%), razoável (12% a 49%), bom (50% a 89%), muito bom (90% a 100%).
REVISÃO DE LITERATURA BENEFÍCIOS DO ALEITAMENTO MATERNOO leite materno é um alimento essencial nos primeiros seis meses de vida da criança, pois sua composição, equilibrada em nutrientes, é fundamental para o crescimento e desenvolvimento, proporcionando muitos benefícios, dentre eles, a prevenção de doenças comuns na infância e doenças crônicas na idade adulta. Cury (2009) declara que, o leite materno é composto por proteínas, açúcar, minerais e vitaminas, com gordura em suspensão, que adicionados a outros elementos constituintes, completam as necessidades nutricionais e imunológicas para um crescimento e desenvolvimento adequados.Vários estudos apontam que o aleitamento materno também oferece várias vantagens para a nutriz, tais como a redução dos riscos de câncer de mama, ovário e útero, e a prevenção da osteoporose. Em conformidade com Moura et al., (2015), outro benefício do leite materno é por ser um alimento prático, já que está acessível a qualquer momento, na temperatura certa para o lactente. O ato de sucção do bebê alivia a mãe da sensação desconfortante dos seios cheios e pesados, promovendo a secreção de prolactina (responsável pela produção do leite e inibição da ovulação). Vale ressaltar que o ato de amamentar fortalece a consolidação dos laços afetivos entre mãe e filho.
REFERÊNCIASBARBOSA. Cléia Costa. O Nutricionista e a Amamentação. Aleitamento.com -o portal da Ciência da amamentação. I Encontro Nacional sobre Segurança Alimentar da Primeira Infância (14 a16/09, São Paulo). Disponível em: Acesso em: 04 de set. de 2021.