Características estruturais e químicas foliares de >i<Vitis vinifera>/i< L. e >i<Vitis labrusca>/i< L. e sua relação com a resposta à antracnose da videira

Antracnose da videira: análise histopatológica da interação entre >i<Elsinoë ampelina>/i< (de Bary) Shear e >i<Vitis labrusca>/i< L. \'Niagara Rosada\'

“…Em videiras, os tecidos jovens e tenros são os mais susceptíveis à antracnose ). E, embora em 'Niagara Rosada' a concentração de compostos fenólicos tenha sido maior em folhas de 4dab, não foi suficiente para conter a infecção por Elsinoë ampelina, ratificando estudos anteriores Muniz 2019). Além disso, a reduzida síntese de compostos fenólicos após a infecção reforça a hipótese de que esses compostos não atuam como mecanismos de defesa em 'Niagara Rosada'.…”

“…Porém, os aspectos histopatológicos da doença, bem como os mecanismos estruturais e bioquímicos de defesa ainda precisam ser totalmente compreendidos. Recentemente, alguns desses processos foram verificados para V. vinifera e V. labrusca (Braga et al 2919;Muniz 2019), porém mais estudos são necessários para preencher as lacunas a respeito do ciclo das relações patógeno-hospedeiro, principalmente, aquelas envolvendo à infecção por E. ampelina em 'Niagara Rosada', dada sua importância no mercado de uvas para mesa no Brasil, onde a aparência dos frutos é fundamental para a comercialização. Há a necessidade de se elucidar quais os mecanismos envolvidos desde a germinação do esporo, a forma de penetração, colonização e reprodução do fungo, com ênfase nos mecanismos estruturais de resistência pré e pós-formados.…”