Características clínico-patológicas e estadiamento ao diagnóstico de pacientes com câncer de mama em um centro de saúde do interior de Minas Gerais

Panorama do câncer de mama em mulheres no norte do Tocantins - Brasil

“…In general, the percentage of patients with late stage cancer and the mortality rate due to breast tumor are lowering in south, southeast and centralwest Brazilian regions. However, it is important to stress that in many of those studies, it was discussed the reality of single Health Centers and with better qualification for oncologic attention 15,16 . When broader studies involving public institutions with regional representativeness are analyzed, it is verified that the percentage of patients diagnosed with late stage of the disease is considerably higher than that observed in health centers dedicated to oncologic treatment 16 .…”

Mudanças no método de diagnóstico e estadiamento do câncer de mama em um hospital de referência em Oncologia no Oeste do Paraná

“…A comparação de nossos dados com outros trabalhos nacionais 8,[15][16][17][18][19][20][21][22][23][24] evidencia diferenças no estadiamento ao diagnóstico. Há também consideráveis diferenças entre estudos brasileiros, com o percentual de diagnóstico avançado variando de 17 a 53% (Tabela 3).…”

Análise dos resultados de mamografias de rastreamento realizadas em um serviço público do interior de Minas Gerais

“…O diagnóstico tardio da doença em nosso meio, regra comum há pouco tempo, altera-se lentamente, influenciado por propaganda maciça de estímulo ao autoexame, ao exame clínico das mamas e à recomendação da mamografia 16,17 . As recomendações de órgãos como a USPSTF, nos Estados Unidos, e do Ministério da Saúde no Brasil, de rastrear mulheres a partir dos 50 anos de idade excluem dos programas de rastreamento mulheres da faixa etária de 40-49 anos, que representam cerca de 15 a 20% dos casos de CM 13,14 . No presente estudo, a maior parte dos carcinomas de mama diagnosticados pela mamografia de rastreamento estava na faixa etá-ria de 40-49 anos (38,4% dos casos).…”

“…Assim, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) recomendam a mamografia anual para as mulheres, a partir dos 40 anos de idade, visando ao diagnóstico precoce e à redução da mortalidade 12 . Tal medida difere das recomendações atuais do Ministério da Saúde, que preconiza o rastreamento bianual, a partir dos 50 anos, excluindo dos programas de rastreamento uma faixa importante da população (mulheres entre 40-49 anos), responsável por cerca de 15 a 20% dos casos de câncer de mama 13,14 . O debate que envolve a idade de início e o intervalo entre os exames de rastreamento permanece em foco e bastante controverso, devendo-se considerar as particularidades de cada país, na busca pela melhor forma de diagnósticos mais precoces.…”