Capoeira e identidade nacional: de crime político à patrimônio cultural do Brasil

Abstract

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Power and Culture: The Cultural Foundations of Brazilian Sociology

“…Thus, for Morse, Latin American culture makes it impossible to achieve the project of western modernity in Brazil, while for Schwartzman, patrimonialist power relations reproduce an authoritarian State that contaminates all cultural relations. Later, other authors joined this debate which soon became crystallised in two opposing positions: the Iberians, who defended the preservation of a non-individualistic modern ethic, and the Americanists, who conceived of the Iberian world as obscure and authoritarian (Oliveira, 2000; Vianna, 1991).…”

Os Limites Do Humano Na Representação Cinematográfica De “Tiros Em Columbine” E “Precisamos Falar Sobre O Kevin”

“…Podemos dizer que Cassiano Ricardo foi herdeiro da corrente literária que exaltava a positividade dos feitos dos bandeirantes, especialmente a partir dos textos de Afonso d'E.Taunay (1922), Paulo Setúbal (1928) e Alfredo Ellis Jr (1934. Sendo tributário destas interpretações e, como outros escritores paulistas, se apropriou do símbolo bandeirante como expressão da personalidade desbravadora, destemida, altiva, determinada, independente, leal e líder(COELHO, 2015).Mesma perspectiva já havia sido apontada por Lúcia LippiOliveira (2000), a qual declara que Cassiano Ricardo destacou o bandeirante como o responsável pelas entradas no sertão, pela expansão das fronteiras da Pátria e pela formação da personalidade paulista.Para Enzo Travesso (2004) o "revisionismo" é uma palavra que possibilita várias interpretações e "que, en el curso del siglo XX, ha adquirido los significados más diferentes y contradictorios prestándose a usos múltiples y suscitando, a veces, malentendidos" (p. 69). O autor, ressalta que ao se colocararem como porta-vozes de uma escola histórica "revisionista", os negacionistas "lograron contaminar el lenguaje y crear, así, una confusión considerable en torno al concepto de revisionismo" (p. 69).…”

Discursos E Experiências De Negação Nas Fronteiras Do Humano Ou Por Uma Historiografia Das Ausências Animais1

“…Podemos dizer que Cassiano Ricardo foi herdeiro da corrente literária que exaltava a positividade dos feitos dos bandeirantes, especialmente a partir dos textos de Afonso d'E.Taunay (1922), Paulo Setúbal (1928) e Alfredo Ellis Jr (1934. Sendo tributário destas interpretações e, como outros escritores paulistas, se apropriou do símbolo bandeirante como expressão da personalidade desbravadora, destemida, altiva, determinada, independente, leal e líder(COELHO, 2015).Mesma perspectiva já havia sido apontada por Lúcia LippiOliveira (2000), a qual declara que Cassiano Ricardo destacou o bandeirante como o responsável pelas entradas no sertão, pela expansão das fronteiras da Pátria e pela formação da personalidade paulista.Para Enzo Travesso (2004) o "revisionismo" é uma palavra que possibilita várias interpretações e "que, en el curso del siglo XX, ha adquirido los significados más diferentes y contradictorios prestándose a usos múltiples y suscitando, a veces, malentendidos" (p. 69). O autor, ressalta que ao se colocararem como porta-vozes de uma escola histórica "revisionista", os negacionistas "lograron contaminar el lenguaje y crear, así, una confusión considerable en torno al concepto de revisionismo" (p. 69).…”