2017
DOI: 10.15448/1984-7289.2017.1.25292
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Cachorros e humanos: mercado de rações pet em perspectiva sociológica

Abstract: Resumo: O artigo discute mudanças no mercado de rações para animais de estimação a partir do referencial da Sociologia Econômica. Os dados empíricos utilizados são provenientes de entrevistas realizadas com veterinários e donos de pet shops, todas realizadas em Florianópolis, estado de Santa Catarina. Ao longo do artigo abordamos o processo de globalização e suas consequências no mercado de rações. O movimento de fusões e aquisições de empresas multinacionais do setor de rações pet na década de 1990 constrói e… Show more

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“…Conforme Fligstein e Mara-Dritta (1996), esses padrões permitem que produtos circulem fora dos Estados Nacionais respondendo a determinadas normas de qualidade e sem ameaçar a soberania nacional de padrões de fabricação dos respectivos países. Pesquisas anteriores analisaram os padrões de qualidade e segurança para alimentos, focando o mercado de produtos frescos e mercado de rações (MAZON, 2009;MOURA, 2017). Tais estudos observam como esses padrões não são neutros e encerram disputas cognitivas e morais pela definição da qualidade, expressando interesses de atores poderosos.…”
Section: Marcia Da Silva Mazon (Ufsc)unclassified
“…Conforme Fligstein e Mara-Dritta (1996), esses padrões permitem que produtos circulem fora dos Estados Nacionais respondendo a determinadas normas de qualidade e sem ameaçar a soberania nacional de padrões de fabricação dos respectivos países. Pesquisas anteriores analisaram os padrões de qualidade e segurança para alimentos, focando o mercado de produtos frescos e mercado de rações (MAZON, 2009;MOURA, 2017). Tais estudos observam como esses padrões não são neutros e encerram disputas cognitivas e morais pela definição da qualidade, expressando interesses de atores poderosos.…”
Section: Marcia Da Silva Mazon (Ufsc)unclassified
“…No final do século XX e início do século XXI autores como Digard (2012) observam uma virada obscurantista: o excesso de zelo pelos animais de estimação (alimentado pela tese animalista 3 ) implicando a denegação e diabolização do próprio ser humano e a relativização da ciência: o animalismo pressupõe a consideração dos animais pela ciência do ser humano e da sociedade 4 (DIGARD, 2012). Há uma mudança igualmente no que toca aos mercados: intensificação da exploração dos animais que comemos (de granja) acompanhada da supervalorização e criação de um mercado de consumo tanto de objetos como dos próprios animais de companhia 5 (DIGARD, 2012;MAZON;MOURA, 2017).…”
Section: Introductionunclassified
“…Em 1700 todos os sinais de valorização dos cães estavam evidentes: traziam enfeites, plumas, anéis e fitas, sendo presença constante nos retratos das famílias. O surgimento das cidades e do sanitarismo inaugura uma tensão entre humanos e animais; animais domésticos úteis cedem espaço aos animais de estimação 8 (OLIVEIRA, 2006) inúteis (MAZON;MOURA, 2017).…”
Section: Introductionunclassified
“…The nutrition of dogs and cats has for some time been equated with human nutrition, with the incorporation of functional substances in food [10]. The market has been adapting to the needs and creating new specific products and services of the most varied formats and prices, all to keep the animal within the family reality [40]. In this sense, important trends [55], [8] are established in the sector of products aimed at domestic animals: 1) segmentation: product that meets specific needs by: stage of life (puppy, adult, senior), specific diets, size of the animal (small, medium, large), breed, among others;…”
Section: Introductionmentioning
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