2012
DOI: 10.1590/s0102-71822012000300022
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"Cabeça vazia, oficina do diabo": concepções populares do termo ocupação e a terapia ocupacional

Abstract: RESUMOA proposta deste estudo é discutir os significados do termo ocupação e as implicações na terapia ocupacional, na perspectiva de futuros profissionais da área, utilizando-se como referência fundamentos da Teoria de Representações Sociais. Para atingir tais objetivos, foi realizada pesquisa qualitativa, utilizando como instrumento o grupo focal, com o provérbio "cabeça vazia, oficina do diabo" como provocador da discussão. Participaram da pesquisa 26 alunos de graduação de Terapia Ocupacional.Os dados, ana… Show more

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“…Quem não conhece o provérbio popular: "cabeça vazia, oficina do diabo"? Constantinidis (2012), ao analisar esse provérbio, afirma que ele é muito utilizado pois a falta de ocupação resulta em maus pensamentos e suas consequências. A ocupação é o preenchimento do ócio.…”
Section: Ocupação Laboral Ou Intelectualunclassified
“…Quem não conhece o provérbio popular: "cabeça vazia, oficina do diabo"? Constantinidis (2012), ao analisar esse provérbio, afirma que ele é muito utilizado pois a falta de ocupação resulta em maus pensamentos e suas consequências. A ocupação é o preenchimento do ócio.…”
Section: Ocupação Laboral Ou Intelectualunclassified
“…Historicamente, a representação ocidental da "ocupação" esteve atrelada ao significado do trabalho alienado (Constantinidis, 2012). No entanto, os estudos sobre a ocupação humana a modificaram ao longo do tempo (Reed et al, 2013), e, sob perspectivas históricas mais críticas (Huff et al, 2020) e descolonizadoras (Simaan, 2020), centralizaram a ocupação nos processos da terapia ocupacional, enquanto um fenômeno histórico, social e culturalmente construído.…”
Section: As Ocupações Humanas Na Produção Do Espaço Social Das Cidadesunclassified
“…Além disso, a preocupação da profissão com a imagem profissional para a comunidade em geral 12 e para a equipe de trabalho, e o desejo de reconhecimento profissional, por seu trabalho técnico especializado, fez com que os aspectos narrativos da prática fossem para a marginalidade, como uma underground practice 2,6 . Tais aspectos, embora fossem valorizados na comunidade profissional (a prática centrada nas necessidades do cliente, habilidades de empatia, construir histórias significativas com os pacientes, processo terapêutico contínuo) não apareciam no discurso público e, muitas vezes, nem na assistência 2 .…”
Section: Introductionunclassified