“…Tal como sustenta Trevisan et al (2022), essa aquisição de conhecimento sobre o espaço só se torna possível se a cidade se tornar num lugar livre e acessível às crianças, ainda que de modo protegido (em particular, se pensarmos nas crianças mais pequenas). De resto, e tal como afirmamos em trabalhos anteriores (Tomás e Trevisan, 2023), o próprio estudo e conhecimento sobre as crianças mais pequenas é mais limitado, centrando-se muitas vezes em crianças em idade escolar e/ou jovens, tornando necessário um questionamento maior com aquelas que se encontram ainda em idade de pré-escolar, como propomos neste artigo. A partir de ações relativamente simples, como os passeios à e na mata que aqui descreveremos, mobilizam nas crianças um conjunto de observações que se transformam, posteriormente, em propostas de ação que demonstram a sua capacidade de reivindicação sobre o espaço público comum e ações futuras que se poderão designar como políticas.…”