“…Apesar de ser continuamente referido como o sentido menos estudado (Field, 2010;Hertenstein et al, 2006), o tato foi foco de pesquisa em diversas espécies. Seus efeitos foram demonstrados na comunicação (Bard et al, 2019;Hertenstein et al, 2006Hertenstein et al, , 2009, na regulação emocional e das funções internas (interocepção) (Botero, 2018;Simpson, Maylott, et al, 2019), no desenvolvimento cognitivo (Bales et al, 2018;Harlow, 1958;Simpson, Sclafani, et al, 2019), na hierarquia social, no fortalecimento de laços, na coesão de grupo, dentre outros impactos sociais em diversos primatas humanos e não-humanos, ratos e outros táxons (Hertenstein et al, 2006;Jablonski, 2020). Em primatas não-humanos, o comportamento mais estudado que envolve tato é a catação (Dunbar, 2010;Jablonski, 2020), porém há evidências do toque em outros comportamentos sociais: na reconciliação (Hertenstein et al, 2006;Jablonski, 2020), em encontros (Lynch Alfaro, 2008;Verderane et al, 2020), em convenções sociais (Perry et al, 2003), na brincadeira (Jefferies et al, 2018) e na comunicação gestual (Bard et al, 2019).…”