Brazilian psychotherapists and the dimension of religiosity/spirituality

Abstract

Evidence indicates the absence of the topic of religiosity/spirituality (R/S) in the training of Brazilian psychologists, suggesting the invisibility of such elements in professionals in the field. However, the psychologist is also a human being who has religious/spiritual conditions that can influence the way of feeling and understanding these phenomena. This qualitative study aimed to discover how psychotherapists experience R/S in their lives, as well as their difficulties and feelings when dealing with the subject in their clinical psychology practice. Twenty-four psychotherapists were interviewed from two medium-sized cities in the countryside of states of São Paulo and Minas Gerais, Brazil. The psychologists' R/S follows the configuration of secularisation that has been growing throughout the world, but it does not prevent them from experiencing this dimension in their lives. For the majority, religious/spiritual beliefs and experiences permeate the psychotherapeutic relationship, and there are divergences with their patients. However, they showed interest in working on such themes, although not always with ease. We emphasise the importance of the professionals recognising themselves as human beings who are also influenced by a range of characteristics including religious/spiritual ones, and their needs, difficulties

Contributions for teaching religiosity/spirituality in undergraduate nursing programs: a qualitative study with Brazilian nurses

“…First, a nurse who has R/S may be favored and have a greater openness to recognize the R/S of the patient/user and include it in their practice because they also recognize their need. 13 On the other hand, the presence of the professional's R/S may hinder the interaction with the patient/user if the beliefs are different. It may impact the degree of impairment in the care, with the nurse being milder when they choose not to talk about the subject to prevent conflicts, ending up neglecting the benefits of using this dimension.…”

Religiosidade/espiritualidade (R/E) na atuação profissional em oncologia pediátrica: recurso ou protocolo?

“…Esse movimento revela que a R/E ainda é um recurso pouco explorado nas experiências desses profissionais, que possuem dificuldade em se posicionarem em relação à própria R/E e ao emprego dessa dimensão no cuidar, em um possível efeito de uma tradição biomédica que prima pela busca da neutralidade e pelo afastamento entre paciente e profissional (Cunha & Scorsolini-Comin, 2020). Essa dificuldade de inserção da R/E por parte dos profissionais da área pode estar alicerçada na compreensão difundida pelo modelo biomédico de que ciência e espiritualidade são, na verdade, inconciliáveis, promovendo como efeito o seguinte paradoxo: a R/E pode ser empregada pelo paciente, mas não pelo profissional, pois ele se baseia na ciência (Dal-Farra & Geremia, 2010).…”

“…Assim, a religiosidade e a espiritualidade têm ganhado espaço nas práticas de cuidado e têm sido descritas na literatura científica como elementos importantes no campo da saúde por interferirem na qualidade de vida e nas condições de enfrentamento adotadas (Panzini et al, 2017;Pratiwi et al, 2018). A fim de possibilitar uma discussão ampliada sobre esses elementos nessa revisão será empregado o termo combinado religiosidade/espiritualidade (R/E), haja vista que nem sempre os distanciamentos epistemológicos entre esses termos produzem diferenças significativas quando buscamos compreender os desfechos em saúde e, no caso, as práticas profissionais (Cunha & Scorsolini-Comin, 2020).…”

O campo minado: recomendações ético-metodológicas para a pesquisa em etnopsicologia

“…(Camargo, Scorsolini-Comin, & Santos, 2018;Macedo, 2015;Scorsolini-Comin, 2017). O conceito integrado de religiosidade/espiritualidade (R/E) tem sido cada vez mais empregado no campo da saúde e por isso a sua reverberação atual na Psicologia como forma de incorporar tanto as referências às experiências que tomam por base o sagrado instituído como àquelas que contemplam o sujeito em sua interação e diálogo com uma dimensão considerada imaterial e não necessariamente alocada em um sistema simbólico (Cunha & Scorsolini-Comin, 2020;Koenig, 2007;Pargament, Lomax, McGee, & Fang, 2014). Ao considerarmos esse contexto de referência, trazemos à baila as considerações que tomam por base não apenas as diretrizes colocadas por esse aporte teórico, como…”