“…No contexto de nosso tema, os atores são, simultaneamente, o aluno, o professor, os colegas, de modo que cada um encontra os outros em situações didáticas formalizadas (as atividades curriculares planejadas) ou em situações informais (os grupos de discussão, os cafezinhos, os "choppinhos"...), situações essas que lhes colocam a exigência do diálogo, isto é, de experimentar alteridades. A estes diálogos eles poderão aderir ou não, e aderir ou recusar de diferentes formas, o que nos remete à discussão de confi gurações interativas diversas, com implicações bastante particulares no desenvolvimento afetivo-cognitivo dos atores, conforme abordamos em outras oportunidades, através dos conceitos de "barreira" e "fronteira", originalmente cunhados por Boesch (veja-se, por exemplo, BOESCH, 1991;SIMÃO, 2001SIMÃO, , 2002aSIMÃO, , 2002b.…”