Biopolítica e Biocapitalismo: implicações da violência do controle

Abstract

Como fundamento da constituição de uma crítica política do presente, frente a estratégias biopolíticas do capital que dispõem a vida tanto como sujeito quanto objeto da política, necessário sempre atentar para suas metamorfoses e reconfigurações. Os dispositivos de poder neoliberal, em especial que se exercem sobre a população, a vida e os vivos e que penetram todas as esferas da existência, mobilizando-as inteiramente, ademais, transformam-nas em cativas do medo e da solidão, cenário frutífero para a proliferação de tecnologias de controle. O biocapitalismo, portanto, para além de uma dinâmica econômica, pontua a amálgama de técnicas soberanas, disciplinares e securitárias de controle, investindo para a totalidade da sociedade como forma de auto-exploração e de expansão imaterial da produção.

Military Urbanism and Surveillance: first impressions on the dronification of policing in Brazil

“…This article aims to investigate the scenario in which new surveillance technologies emerge, specifically, drone technology. In this way, it is intended to interrogate the practices of surveillance that are imposed in contemporaneity, adding to the old disciplinary forms and making visible a rationality in which "it is no longer about isolating the suspect by incarceration but to intercept it in its path" [2], which results in the expansion of the penal governance aided by other multiform surveillance processes.…”