Biomonitoring of water genotoxicity in a Conservation Unit in the Sinos River Basin, Southern Brazil, using the <italic>Tradescantia</italic>micronucleus bioassay

Abstract

The Tradescantia micronucleus (Trad-MCN) bioassay was used to investigate genotoxicity of water bodies in the Parque Municipal Henrique Luís Roessler (PMHLR), a conservation unit in the city of Novo Hamburgo, Southern Brazil, from November 2010 to October 2011. Every month, cuttings with young inflorescences of Tradescantia pallida var. purpurea were exposed for 24 hours to water collected at three sites in the park: (S1) head of the main stream; (S2) head of a secondary stream; (S3) a point past the junction of the two water bodies in which S1 and S2 were located. As a negative control, cuttings were exposed to distilled water for 24 h every quarter. Micronuclei (MCN) frequency was determined in young tetrads of pollen mother cells and described as MCN/100 tetrads. Rainfall data were also recorded. In nine months at S1 and S2, and in eleven months at S3, micronuclei frequencies were significantly higher than in quarterly controls, in which frequencies varied from 1.19 to 1.62. During sampling, no significant differences were found in MCN frequencies at S1, which ranged from 2.2 to 3.6. At the other sampling sites, there were significant differences between the months evaluated, and MCN frequencies ranged from 1.3 to 6.5 at S2 and from 2.3 to 5.2 at S3. There were no associations between rainfall and MCN frequencies at the three sampling sites. Tradescantia pallida var. purpurea confirmed genotoxicity in the water bodies of the PMHLR, even at the head of the streams, which suggests that actions should be promoted to control anthropogenic effects in the streams of this conservation unit. Keywords

Avaliação integrada da qualidade química e da genotoxicidade da água do arroio Luiz Rau, no trecho inferior da Bacia do Rio dos Sinos, no Sul do Brasil

“…purpurea exposta à água do Rio dos Sinos em Campo Bom, município vizinho de Novo Hamburgo (Cassanego et al, 2014). O efeito genotóxico denotado inclusive para o sítio próximo à nascente do arroio já foi descrito para amostras de água de nascentes de outros arroios no trecho inferior da Bacia do Rio dos Sinos, para as quais frequências de MCN semelhantes às do presente estudo foram observadas (Endres-Júnior et al, 2015;Kieling-Rubio et al, 2015). No município de Novo Hamburgo, T. pallida var.…”

“…purpurea Boom é uma espécie bioindicadora de genotoxicidade ambiental (Merlo et al, 2011;Pereira et al, 2013), e o bioensaio Trad-MCN permite a quantificação de micronúcleos (MCN) nas células-mãe de grãos de pólen em fase de tétrades, decorrentes da exposição das plantas a agentes com potencial genotóxico (Ma et al, 1994). Porém, este bioensaio ainda é pouco explorado para avaliação da genotoxicidade de água, e apenas mais recentemente estudos vêm sendo direcionados para corpos hídricos na Bacia do Rio dos Sinos (Cassanego et al, 2014;Endres-Júnior et al, 2015;Kieling-Rubio et al, 2015).…”

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“…purpurea exposta à água do Rio dos Sinos em Campo Bom, município vizinho de Novo Hamburgo (Cassanego et al, 2014). O efeito genotóxico denotado inclusive para o sítio próximo à nascente do arroio já foi descrito para amostras de água de nascentes de outros arroios no trecho inferior da Bacia do Rio dos Sinos, para as quais frequências de MCN semelhantes às do presente estudo foram observadas (Endres-Júnior et al, 2015;Kieling-Rubio et al, 2015). No município de Novo Hamburgo, T. pallida var.…”

“…No município de Novo Hamburgo, T. pallida var. purpurea exposta à água da nascente principal do arroio Vila Kunz apresentou frequências de 1,3 a 6,5 MCN e, quando da exposição à água da nascente secundária, frequências de 2,2 a 3,6 MCN (Endres-Júnior et al, 2015). Kieling-Rubio et al…”

“…purpurea Boom é uma espécie bioindicadora de genotoxicidade ambiental (Merlo et al, 2011;Pereira et al, 2013), e o bioensaio Trad-MCN permite a quantificação de micronúcleos (MCN) nas células-mãe de grãos de pólen em fase de tétrades, decorrentes da exposição das plantas a agentes com potencial genotóxico (Ma et al, 1994). Porém, este bioensaio ainda é pouco explorado para avaliação da genotoxicidade de água, e apenas mais recentemente estudos vêm sendo direcionados para corpos hídricos na Bacia do Rio dos Sinos (Cassanego et al, 2014;Endres-Júnior et al, 2015;Kieling-Rubio et al, 2015).…”