O objetivo do trabalho foi verificar o desempenho fisiológico e bioquímico de sementes de cevada tratadas e armazenadas por curtos períodos de período. Foram utilizadas as cultivares BRS Cauê e BRS Rubi, a testemunha e os tratamentos de sementes Fipronil BRT 250 FS, Baytan FS, Certeza N, Cruiser Opti e Standak Top e os tempos de armazenamento de 0, 7, 14, 21 e 28 dias, sendo um experimento trifatorial (2x6x5), no delineamento inteiramente casualizado. Foram avaliadas a germinação, o comprimento e a massa seca de parte aérea e de raiz, a atividade antioxidante enzimática de SOD, CAT e APX, a peroxidação lipídica, quantificação de peróxido de hidrogênio e o teor dos açúcares solúveis totais. A cultivar BRS Rubi foi mais sensível quanto a qualidade fisiológica para os tratamentos de sementes utilizados, principalmente Baytan, e ao lango dos períodos de armazenamento. Já o desempenho bioquímico foi afetado pelo tratamento Standak Top para a cultivar BRS Cauê, diminuindo a atividade antioxidante, aumentando a peroxidação lipídica e a quantidade de peroxido de hidrogênio. O armazenamento de sementes de cevada tratadas por curto período de período alterou o desempenho fisiológico e bioquímico das sementes. A cultivar BRS Rubi se apresenta mais sensível aos tratamentos de semente empregados e aos períodos de armazenamento quanto a germinação. O tratamento químico pode reduzir a germinação, comprimento de parte aérea e raiz e modificar negativamente a resposta enzimática da SOD, CAT e APX. O tratamento das sementes em até 14 dias pode contribuir para uma semeadura mais segura.