Beyond appearance: An unusual manifestation of isolated oral secondary syphilis

Abstract

Syphilis is a sexually acquired chronic infection caused by Treponema pallidum and is characterized by a variety of clinical manifestations. The secondary stage of the disease results from the hematogenous and lymphatic dissemination of treponemes after a few weeks or months, and it is characterized by recurrent activity of the disease, with muco-cutaneous as well as systemic manifestations. Mucosal lesions range from small, superficial ulcers that resemble painless aphthae to large gray plaques, and they are generally associated with systemic manifestations of the disease. The exclusive asymptomatic oral localization not associated with general manifestations is uncommon but may actually be unrecognized and under-reported. We report a case of isolated oral manifestation as the unique presentation of secondary syphilis.

Oral Manifestations of Early Syphilis in Adults: A Systematic Review of Case Reports and Series

“…Five studies were excluded because it lacked information of clinical manifestations. Of the 95 studies finally included in the systematic review (79 case reports 6–30 ,31s–84s and 16 case series 85s–100s ) report a total of 145 cases, Figure 1. Of the 145 included cases, 33.1% were reported from countries in South America, 7.6% from North America, 37.2% from Europe, and 22.1% from Asia.…”

Múltiplas lesões refratárias em língua e o diagnóstico desafiador da Sífilis: Relato de caso

“…As manifestações clínicas orais da sífilis primária se assemelham a outras patologias bucais (BINDAKHIL et al, 2021) caracterizada na maior parte das vezes por uma pápula indolor que surge no local de inoculação do vírus, duas a três semanas após a infecção. Essa pápula evolui rapidamente para uma úlcera que forma um cancro, à medida que esse se desenvolve, os treponemas se disseminam amplamente por todo corpo, o que caracteriza a evolução para o estágio secundário, que acontece de 4 a 10 semanas após o desenvolvimento do cancro, podendo surgir lesões maculares indolores no tronco, palmas das mãos e plantas dos pés (STREIGHT, PARANAL, MUSHER, 2019; SOLIS, KUHN, FARWELL, 2018), a maioria das lesões secundárias são multicêntricas (THUMS et al, 2021), podendo nesse estágio, se apresentar como placas esbranquiçadas e acinzentadas infiltradas assintomáticas, assemelhando-se a candidíase oral (MARI, et al, 2019;MATIAS et al, 2019). Essas lesões de Sífilis secundária geralmente cicatrizam em 3 a 12 semanas, independente do tratamento, resolvendo-se espontaneamente, o que é preocupante, tendo em vista que esse é um sinal de sua evolução para o estágio terciário, o qual oferece risco de vida ao paciente (MARI, et al, 2019).…”

“…Essa pápula evolui rapidamente para uma úlcera que forma um cancro, à medida que esse se desenvolve, os treponemas se disseminam amplamente por todo corpo, o que caracteriza a evolução para o estágio secundário, que acontece de 4 a 10 semanas após o desenvolvimento do cancro, podendo surgir lesões maculares indolores no tronco, palmas das mãos e plantas dos pés (STREIGHT, PARANAL, MUSHER, 2019; SOLIS, KUHN, FARWELL, 2018), a maioria das lesões secundárias são multicêntricas (THUMS et al, 2021), podendo nesse estágio, se apresentar como placas esbranquiçadas e acinzentadas infiltradas assintomáticas, assemelhando-se a candidíase oral (MARI, et al, 2019;MATIAS et al, 2019). Essas lesões de Sífilis secundária geralmente cicatrizam em 3 a 12 semanas, independente do tratamento, resolvendo-se espontaneamente, o que é preocupante, tendo em vista que esse é um sinal de sua evolução para o estágio terciário, o qual oferece risco de vida ao paciente (MARI, et al, 2019). A sífilis latente é o período em que não se observa nenhum sinal ou sintoma e é dividida em latente recente (até um ano de infecção) e latente tardia (mais de um ano de infecção), esse estágio é observado na transição entre secundário e terciário (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2022).…”

“…A Sífilis pode se manifestar isoladamente na cavidade oral (MARI, et al, 2019). As regiões orais mais acometida por lesões sifilíticas são a lábio (MATIAS et al, 2019;SMITH et al, 2021;SOLIS, KUHN, FARWELL, 2018;THUMS et al, 2021), e língua (MATIAS et al, 2019;SMITH et al, 2021;THUMS et al, 2021), sendo raro lesões de comissura labial (SOLIS, KUHN, FARWELL, 2018) e palato duro (STREIGHT, PARANAL, MUSHER, 2019; SOLIS, KUHN, FARWELL, 2018).…”

“…A biópsia pode fornecer uma base histológica importante para direcionamento de testes sorológicos específicos. No exame histológico um indicativo é a inflamação aguda ou infiltração plasmocitária clássica (DENG, THOMPSON, LAI, 2022;MARI, et al, 2019;SOLIS, KUHN, FARWELL, 2018), no entanto, o exame histopatológico é inespecífico, sendo essencial os testes sorológicos (MATIAS et al, 2019;SOLIS, KUHN, FARWELL, 2018). Dos testes sorológicos, realiza-se o VDRL (pesquisa laboratorial de doenças venéreas) que se positivo, realiza-se para confirmação o teste de hemaglutinação de T.pallidum que deve mostrar-se reativo para confirmação do diagnóstico.…”