2018
DOI: 10.30810/rcs.v2i3.630
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Balateiros da Flota Paru: relações de trabalho, conhecimentos tradicionais e memória como experiência social

Abstract: O presente artigo resulta de pesquisas de longa duração analítica empreendida em municípios do oeste do Pará, inseridos na Flota do Paru, com dezenas de pessoas, que nos anos de 1930 a 1970, extraíram sistematicamente o látex da manilkara bidentata (balata). Buscou-se, por meio do registro de memórias e narrativas biográficas de balateiros ativos e ex-balateiros, reconstituir os contextos, processos, modos de fazer, viver e reproduzir o trabalho em suas experiências sociais. Demonstra-se a importância da repro… Show more

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“…... O PAOF 2014 não apresenta uma previsão de novos editais, pois as áreas sob a gestão do estado, como as FLOTAS de Faro e Trombetas que apresentam questões de conflito fundiário... ... este PAOF foi modificado, não se apresenta mais valores usados de áreas de concessão, de forma a evitar uma grande expectativa e posterior frustração... ... no caso da FLOTA do Paru, tivemos acesso ao estudo da UFOPA sobre os balateiros e embora eles não sejam reconhecidos no Plano de manejo da UC, não poderíamos desconsiderar essa atividade extrativista... Ressalta-se, a partir dos trechos acima, que no Plano de Manejo da FLOTA do Paru, não havia informações em relação ao extrativismo da balata, sequer foram identificados usuários da "balata" e ainda indicou que essa atividade não mais existia nesta unidade de conservação, portantose houve uma situação de sobreposição com a concessão florestal, foi em função de não haver indicativos atuais de uso desse recurso florestal. Atualmente o uso da balata é voltado a produção de artesanato, sem pretensão de se tornar um novo ciclo comercial, mas apenas para a manutenção do modo cultural dos artesãos (Silva, 2018).…”
Section: Resultsunclassified
“…... O PAOF 2014 não apresenta uma previsão de novos editais, pois as áreas sob a gestão do estado, como as FLOTAS de Faro e Trombetas que apresentam questões de conflito fundiário... ... este PAOF foi modificado, não se apresenta mais valores usados de áreas de concessão, de forma a evitar uma grande expectativa e posterior frustração... ... no caso da FLOTA do Paru, tivemos acesso ao estudo da UFOPA sobre os balateiros e embora eles não sejam reconhecidos no Plano de manejo da UC, não poderíamos desconsiderar essa atividade extrativista... Ressalta-se, a partir dos trechos acima, que no Plano de Manejo da FLOTA do Paru, não havia informações em relação ao extrativismo da balata, sequer foram identificados usuários da "balata" e ainda indicou que essa atividade não mais existia nesta unidade de conservação, portantose houve uma situação de sobreposição com a concessão florestal, foi em função de não haver indicativos atuais de uso desse recurso florestal. Atualmente o uso da balata é voltado a produção de artesanato, sem pretensão de se tornar um novo ciclo comercial, mas apenas para a manutenção do modo cultural dos artesãos (Silva, 2018).…”
Section: Resultsunclassified
“…O período conhecido como ciclo da borracha é comumente identificado como compreendendo os anos de 1870 a 1910, mas é constatado que, desde 1840, a economia da região Amazônica já era baseada na extração do látex (Hevea brasiliensis). Em 1860, por exemplo, já se preocupavam em expandir a exploração a montante do Baixo Rio Amazonas, especialmente na província do Amazonas (SILVA, 2018).…”
Section: Breve Histórico Da Economia Da Amazôniaunclassified
“…De 1940 a 1945, se inicia um novo ciclo de exploração gomífera devido à Segunda Guerra Mundial, ocorrendo o segundo grande fluxo de imigrantes. Milhares de nordestinos foram recrutados como "soldados da borracha" para trabalhar nos seringais e fornecer látex para as indústrias estadunidenses que fomentavam a guerra, com isso o Brasil cumpria sua parte no acordo ao se colocar ao lado dos Estados Unidos no conflito (SILVA, 2018).…”
Section: Breve Histórico Da Economia Da Amazôniaunclassified
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