Bactérias Resistentes Isoladas De Superfícies Inanimadas Em Um Hospital Público

Abstract

Objetivo: descrever o perfil de resistência a antimicrobianos de microrganismos presentes em superfícies inanimadas.Método: estudo descritivo, realizado entre fevereiro e junho de 2018. Coletou-se 40 amostras microbiológicas de superfícies da Clínica Médica e Unidade de Terapia Intensiva Adulto em um hospital de Mato Grosso, Brasil. A identificação e sensibilidade microbiana foram realizadas através do VITEK-2. A análise dos resultados de resistência foi avaliada conforme as diretrizes do Clinical Laboratory Standards Institute.Resultados: foram isolados 32 microrganismos das 22 amostras contaminadas, dentre eles 14 (43,8%) Staphylococcus coagulase negativa, sete (21,9%) Acinetobacter baumanni complex, três (9,4%) Enterobacter aerogenes. Dentre os Staphylococcus coagulase negativa, 11 (78,6%) apresentaram multirresistência a antimicrobianos e três (42,9%) dos isolados de Acinetobacter baumanni complex foram extremamente resistentes.Conclusão: evidenciou-se a necessidade de educação com ênfase na desinfecção correta e frequente de superfícies e na higienização das mãos após tocar o paciente e as superfícies próximas a ele.

Management of mattresses in the prevention of healthcare-associated infection: a cross-sectional study

“…É relevante que para muitos hospitais e principalmente ILPI o custo da substituição de colchões seja elevado e, por vezes, indefensável, especialmente naqueles com diminutos danos, por isso a importância de um planejamento para inspeção programada e substituição imediata das capas protetoras ao menor sinal de desgaste, outrossim, o uso de revestimentos protetores laváveis também colaboram para prevenção de infecções. 5,[11][12]15 Outra medida crucial na manutenção e conservação destes artigos é a higienização correta, frequente e rotineira 16 , nesta pesquisa, ausente para o colchão (espuma), porém sempre realizada para o revestimento protetor nos serviços participantes.…”

“…O leito do paciente apresentou contaminação com Acinetobacter baumanni e Enterobacter spp em pesquisa realizada no Brasil, patógenos relevantes na cadeia de IRAS e com impacto na morbimortalidade, os quais seriam eliminados com boas estratégias de higienização e maior adesão dos profissionais à higienização das mãos. [16][17][18] É possível observar falhas nos processos de limpeza e desinfecção de superfícies tanto por parte da equipe que as executam incorretamente quanto pelos produtos padronizados. Foi verificado em estudo recente no Brasil, como potencial dificultador deste processo, a baixa eficiência do produto utilizado, técnicas inadequadas, utensílios contaminados além de estabilidade da microbiota à desinfecção, o que requer gestores cada vez mais atentos aos seus cenários epidemiológicos.…”

Microbiologia Do Caminho Da Fé: Identificação De Microorganismo Isolados De Superficies Inanimadas De Contato Dos Principais Pontos De Visitação Religiosa Em Juazeiro Do Norte Ce

“…O presente estudo identificou uma intensa presença de microrganismo de origem bacteriana de interesse clínico em superfícies inanimadas de pontos turísticos de Juazeiro do Norte CE, evidenciando que os mesmos são ambientes favoráveis para a disseminação de bactérias patogênicas ligadas diretamente a infecções e doenças graves, principalmente em pessoas imunocomprometidas e em grupos de risco. Outro fato que deve ser considerado em estudos dessa natureza é a classificação do grau de contaminação das superfícies, de locais públicos que apresenta contato constante com as mãos, fator de grande dificuldade de mensuração, uma vez que ainda não há legislação que determine o nível de contaminação aceitável em locais de acesso público (CORRÊIA, 2021).…”

Boas práticas para desinfecção de leitos de Unidade de Terapia Intensiva: Protocolo de revisão de escopo

“…Vale ressaltar que muitos microrganismos já identificados no ambiente hospitalar são capazes de sobreviver nas superfícies ambientais por períodos diários, semanais e até mensais quando não há adequada limpeza e desinfeção das superfícies, o que corrobora para exposição ao risco de desenvolvimento de IRAS (Corrêa et al, 2021).…”