“…Reconhecendo nesse movimento a coexistência de ciências cujo objeto constitui um kosmos, e de ciências como pesquisa que, iniciadas sobretudo com a "revolução kantiana" que inverte a relação do conhecimento -da razão aos objetos e não mais dos objetos à razão -, Oexle vê no positivismo, no materialismo e no idealismo ciências fechadas em um kosmos, pois lidam com um objeto finito. Já Droysen e Weber, por exemplo, teriam seguido a tradição kantiana e reconhecido que a ciência como pesquisa, continua Oexle, jamais alcança sua conclusão e, portanto, não lida com critérios fixos [O. G. Oexle, (1996[O. G. Oexle, ( ) 2001. De fato, ao fundar a historiografia na interpretação (e não na crítica) reconhecendo que o conteúdo de nosso Eu é um resultado histórico, Droysen empresta certa mobilidade ao mundo histórico, o que faz de seu universo um universo infinito.…”