Avanço Da Covid-19 No Estado Da Paraíba E Perfil Dos Pacientes Que Foram a Óbito Nos Primeiros Quarenta E Cinco Dias De Casos Registrados

Abstract

A velocidade da expansão espaço-temporal da Covid-19 nos cinco continentes será considerado como marco da ruptura da atual lógica global/capitalista, haja vista as consequências socioeconômicas que serão deixadas em todos os países. No caso do Brasil a situação torna-se ainda mais complicada devido aos embates políticos entre o Governo Federal e os Governos Estaduais cujo resultado torna imprevisível qualquer precisão quanto ao controle da doença e redução da letalidade a exemplo dos casos evidenciados nos primeiros 45 dias de registros oficiais da Covid-19 no Estado da Paraíba. Desta forma, este artigo busca analisar o avanço da Covid-19 no estado da Paraíba e o perfil dos pacientes que foram a óbito nos primeiros quarenta e cinco dias de casos registrados. Para esta pesquisa foram realizadas as seguintes etapas: a) levantamento de referências; b) levantamento documental; c) levantamento de dados estatísticos; d) espacialização dos casos da Covid-19 no estado da Paraíba. Como resultados principais, percebeu-se que o avanço da Covid-19 no Estado da Paraíba ocorreu inicialmente seguindo o curso das principais rodovias do estado, chegando aos municípios de maior centralidade, e desses para municípios de menor; com exceção dos casos importados. Os dados de mortalidade apontam para uma maior vulnerabilidade de pessoas a partir de quarenta anos, se agravando para pacientes com mais de sessenta anos. Entre as comorbidades mais significativas que levam a óbito parece até o momento ser: a diabetes, a hipertensão e cardiopatias em geral. As fontes de dados, indicadores e variáveis estão disponíveis em vários endereços eletrônicos, sendo necessário o esforço da sistematização em trabalhos futuros.

Análise do perfil clínico-epidemiológico de pacientes com covid-19 em um pronto-socorro regional do Distrito Federal

“…O ano de 2020 foi marcado pela infecção do novo Coronavírus, denominado SARS-CoV-2. A Organização Mundial da Saúde (OMS), em janeiro de 2020, declarou estado de emergência de saúde pública internacional e, posteriormente, em março do mesmo ano, como pandemia [1][2][3] . Os primeiros casos da doença foram registrados em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan (China) e, subsequentemente se espalhou por diversos países [1][2][3][4] .…”

“…A Organização Mundial da Saúde (OMS), em janeiro de 2020, declarou estado de emergência de saúde pública internacional e, posteriormente, em março do mesmo ano, como pandemia [1][2][3] . Os primeiros casos da doença foram registrados em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan (China) e, subsequentemente se espalhou por diversos países [1][2][3][4] . As altas taxas de incidência dessa doença em diversos países se deram, principalmente, pela sua alta capacidade infectante, com patogenicidade e virulência oscilável e pela globalização 5,6 .…”

Cartografias no contexto da COVID-19 no Brasil/Cartographies in the Context of COVID-19 in Brazil

“…sobretudo em dois pilares teóricos: a teoria da difusão espacial da inovação de Torsten Hagerstrand (sobretudo, os padrões de difusão em S, hierárquica e por contágio, explorados porPereira et al (2020)), e a leitura do território como sistema de objetos e sistema de ações de Milton Santos (sobretudo, o papel dos sistemas de engenharia de movimento). Daí, se sobressaem nestas leituras o papel das estruturas centro-periferia nas cidades(Martinuci et al, 2020), dos eixos e sistemas de transporte (Azeredo Rodrigues, 2020;Santos et al, 2020), ou da rede e da hierarquia urbana(Batella & Miyazaki, 2020) como mostra a Figura 8.Tais interpretações iniciais da difusão repercutiam propostas que apareceram desde o início da pandemia, de que as interações espaciais na rede urbana comandavam as tendências da difusão.…”