Avaliação pós-colheita de tangerinas ‘Dekopon’ submetidas a radiação ultravioleta C, atmosfera modificada passiva e beneficiamento

Abstract

Tangerines have been gaining more and more market share, sharing space with oranges, showing themselves as a strong economic factor, mainly due to consumer preference for this product. However, studies are needed that can maintain the post-harvest quality of the fruit in an economical and efficient way. Therefore, the objective of this study was to evaluate physically and chemically the fruits of the 'Dekopon' tangerine variety, analyzing the influence of the presence and absence of processing and ultraviolet C (UVC) radiation, combined with three different packages under passive modified atmosphere (control , LDPE and EPS + PVC). The experiment was carried out in a completely randomized design (DIC) and 3 replications, using a 2x2x3x5 factorial scheme, with the presence and absence of beneficiation, application of 0 and 10 minutes of UVC radiation, passive modified atmosphere (control, LDPE, EPS + PVC) and days of analysis (0, 7, 14, 21 and 28 days), respectively. The data originated from the analyzes were submitted to analysis of variance (P <0.05), and when significant, the Scott-Knott means comparison test was performed at 5% probability. It is concluded that the beneficiation did not act in a beneficial way, while the association between ultraviolet light and passive modified atmosphere acted in maintaining the post-harvest attributes at room temperature.

Qualidade de frutos de tangerina ‘Ponkan’ utilizando recobrimento alternativos e aplicação de radiação UV-C

“…Neste sentido, a utilização de compostos naturais e tratamentos físicos tem demonstrado resultados satisfatórios em laranjas (Pereira et al, 2014), tangerinas (Barbará et al, 2020) e mangas Research, Society and Development, v. 11, n. 2, e2211225292, 2022(CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25292 (Scanavaca et al, 2007. A irradiação de frutas e hortaliças por raios gama e UV-C (254nm), tem sido utilizada para controle de fungos que causam podridões na pós-colheita e também para a inativação de patógenos em frutos frescos e legumes minimamente processados, além de serem efetivos na extensão da vida útil dos produtos, retardando os processos fisiológicos e bioquímicos que levam a maturação (Cia et al, 2007;Aranha et al, 2017;Vasconcelos et al 2020). No entanto, podem ser verificados alguns efeitos adversos como o escurecimento e danos nos tecidos, havendo a necessidade de uma cuidadosa seleção da dose a ser aplicada para cada produto vegetal em particular (Civello et al, 2006).…”

“…A utilização de barreiras físicas visa prolongar o tempo de armazenamento dos frutos, preservando suas características que conferem qualidade ao produto. Estas barreiras evitam a perda de água, restringem a difusão dos gases, como o oxigênio e o dióxido de carbono, reduzindo a taxa respiratória, além de evitar a perca dos aromas, ainda, podem introduzir aditivos como antioxidantes e antimicrobianos, que melhoram as características intrínsecas e a integridade mecânica dos vegetais cobertos (Botrel, et al 2010;Vasconcelos et al 2020). A cera (lipídeos) é uma das principais matérias primas utilizadas nos recobrimentos de frutas (Flores Cantillano et al 2011), contudo, outras opções como os polissacarídeos (amido, celulose e seus derivados) têm sido explorados para tal fim (Assis & Britto, 2014).…”