<div>Objetivo: Comparar, in vitro, a microinfiltração marginal de uma resina composta híbrida (RCH) e uma resina composta modificada por poliácidos (RCP). Metodologia: Vinte dentes pré-molares foram utilizados, preparos do tipo slot vertical foram confeccionados (3 x 2 x 2 mm) nas faces mesiais. Os dentes foram divididos aleatoriamente em 2 grupos (10 dentes cada). Grupo 1: condicionados com H3PO4 (37%, 15s), lavados e secos com jatos de ar, sistema adesivo de duas etapas Single Bond (3M) e restaurados com RCH</div><div>(Z250 – 3M). Grupo 2: submetidos ao mesmo tratamento adesivo, porém, restaurados com RCP (Dyract – Dentsply). Após acabamento e polimento, foram armazenados em solução fisiológica, por 24h, ciclados termicamente (500 ciclos, 5º e 55º C, imersão por 30s) e impermeabilizados com duas camadas de esmalte (Colorama), deixando-se uma fenestração de 1mm ao redor da restaurações. Em</div><div>seguida, foram imersos em azul de metileno (0,5%, pH= 7,2), por 4 horas, lavados, secos com papel absorvente, e seccionados no sentido mésio-distal. Os dentes foram avaliados em estereomicroscópio e o grau de infiltração foi classificado de acordo com a escala: 0 – sem infiltração marginal; 1 – Infiltração até a junção amelodentinária; 2 – infiltração ultrapassando a junção amelodentinária e</div><div>atingindo a dentina; 3 – infiltração atingindo a parede axial do preparo. Resultados: Os resultados do teste exato de permutação bicaudal evidenciaram que não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (p-value 1.00 > 0.05). Conclusão: Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre os dois materiais, porém, as diferenças clínicas entre ambos acontecem quando verificados os tempos de manipulação e consistência.</div>