Avaliação do ambiente de controle interno por meio de modelo de maturidade em organizações governamentais

Abstract

O objetivo do trabalho foi avaliar a maturidade do ambiente de controle interno em organizações governamentais. Foi desenvolvido um modelo de maturidade sustentado nos princípios do COSO (2013a) estruturado em quatro níveis de maturidade: incipiente, inicial, em formação e estabelecido. O modelo foi avaliado por juízes (COY; DIXON, 2004) e testado em três organizações governamentais por meio de estudo de casos múltiplos. Os resultados apontaram que uma das entidades alcançou o nível de maturidade inicial, enquanto as demais, o nível de maturidade em formação. No todo, as três organizações revelaram incipiência quanto à maturidade do ambiente de controle, especialmente na disseminação de padrões de ética e na investigação de vida pregressa e requisitos de competência para o corpo diretivo. Por fim, o estudo apontou de forma comparada aspectos necessários para melhoria das estruturas do ambiente de controle interno de cada organização, podendo ser útil aos respectivos gestores e órgãos de controle.

Investigação da produção científica sobre controle interno no poder legislativo

“…A implementação do controle interno no Poder Legislativo enfrenta desafios específicos, como garantir independência e autonomia do órgão responsável e promover uma cultura de transparência e accountability na gestão pública (Cruz et al, 2020). A literatura revela que a implementação do controle interno nesse contexto é incipiente, destacando a necessidade de aprofundar o debate sobre o tema e identificar tendências e lacunas de pesquisa para o desenvolvimento de novas abordagens e metodologias de avaliação (Araújo et al, 2016;Cannavina;Parisi, 2015;Capovilla, 2018;da Silva Mota;Dantas, 2015, p. 201;de Alencar;Da Fonseca, 2016;de Sousa;Souto;Nicolau, 2017;Silva, 2016;Silva Júnior, 2018;Wanderley;de Paula, 2015) As práticas de controle interno da Controladoria Geral do Município do Estado do Rio de Janeiro, comparando-as com as estruturas de Coso I e do Intosai. O estudo tem como objetivo identificar possíveis desafios e oportunidades para melhorar o controle interno no Poder Legislativo.…”

“…Estudos anteriores, realizados por meio de revisão da literatura nacional, identificaram que os controles internos na administração pública brasileira geralmente não estão plenamente implementados e estruturados, apresentando fragilidades e baixos níveis de eficiência, eficácia e efetividade (Araújo et al, 2016;Cannavina;Parisi, 2015;Capovilla, 2018;da Silva Mota;Dantas, 2015, p. 201;de Alencar;Fonseca, 2016;de Sousa;Souto;Nicolau, 2017;Silva, 2016;Silva Júnior, 2018;Wanderley;Paula, 2015).…”

“…A revisão da literatura nacional revelou que, de maneira geral, os controles internos dos órgãos e entidades da administração pública no Brasil não estão totalmente implementados e estruturados, apresentando fragilidades e baixos níveis de eficiência, eficácia e efetividade (Araújo et al, 2016;Cannavina;Parisi, 2015;Capovilla, 2018;da Silva Mota;Dantas, 2015, p. 201;de Alencar;Da Fonseca, 2016;de Sousa;Souto;Nicolau, 2017;Silva, 2016;Silva Júnior, 2018;Wanderley;de Paula, 2015) Nesse contexto, este artigo apresenta relevância acadêmica, empírica e socioeconômica. As próximas seções abordarão a revisão da literatura, a metodologia empregada, a análise dos resultados obtidos e as conclusões alcançadas.…”

Controle interno na administração pública: Estudo em uma Instituição de Ensino Superior (IES) pública federal

“…Estudos identificados por meio de revisão de literatura nacional concluíram que, em geral, os controles internos dos órgãos e entidades da administração pública brasileira pesquisados não estão plenamente implementados e estruturados, apresentando fragilidades e baixos níveis de eficiência, eficácia e efetividade, sobretudo em relação à adequação aos componentes do COSO (Alencar & Fonseca, 2016;Araújo et al, 2016;Cannavina & Parisi, 2015;Capovilla & Gonçalves, 2018;Mota & Dantas, 2015;Silva, 2018;Sousa et al, 2017;Wanderley et al, 2015). Ademais, as pesquisas identificadas como correlacionadas a que ora se apresenta apontam que os controles internos das instituições analisadas não estão adequadamente alinhados ao COSO (Brandão, 2015;Ferreira, 2013;Gomes, 2011;Menezes et al, 2015).…”