O Brasil, atualmente, é um dos principais países produtores e exportadores de carne suína do mundo. Para que continue nesta colocação é preciso investir em tecnologia que busca o bem-estar do animal através da bioclimatologia e ambiência. O maior desafio enfrentado na produção de suínos é o conforto térmico, pois estes animais são altamente afetados pelas altas e baixas temperaturas. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar se o setor suinocultura de uma instituição de ensino federal atende aos requisitos básicos de bioclimatologia e ambiência. Para isso, foram coletados dados de temperatura, umidade, precipitação e velocidade do vento entre os meses de janeiro e setembro, coletados dados in loco, medidas dos galpões, dimensionamento das baias, tipo de piso usado, tipo de telhado, presença de lanternim, forro e cortina e quantidade dos animais, comparando-se com a literatura e verificando se os requisitos foram atendidos. Alguns requisitos foram atingidos, como quantidade de animais por galpão e uso de cortinas no setor de maternidade e creche. Algumas modificações poderiam ser efetuadas no local, como a aplicação de forro conjugado com ventilador e uso de ventilação artificial associada a nebulização. Estas adaptações seriam importantes para se atender melhor à necessidade de conforto térmico, o que impactaria positivamente no bem-estar dos animais alojados. Destaca-se que o setor deverá se adequar também à nova normativa de bem-estar publicada em 2020.