Avaliação de capacidade tecnológica de fornecedores para apoio ao desenvolvimento de produtos: estudo de caso em uma montadora de ônibus

Abstract

Resumo: A gestão da cadeia de suprimentos tornou-se uma questão crítica no cenário de colaboração global. Não é mais esperado dos fornecedores apenas o provimento de mercadorias ou componentes pré-definidos, mas também soluções colaborativas de engenharia dentro do ciclo de desenvolvimento do produto. Assim, critérios de seleção para a definição de parceiros no fornecimento de uma solução devem ir além de suas competências de produção e capacidades logísticas, incluindo também as competências técnicas e de engenharia. Este, em certo sentido, pode ser considerado um cenário comum das grandes empresas, mas ainda é um desafio quando se trata de pequenas e médias empresas (PMEs). Este trabalho discute como PMEs podem ser incluídas em uma cadeia de suprimentos, levando-se em consideração parâmetros de avaliação para sua competência técnica relacionada com a colaboração de desenvolvimento de produto. Um conjunto de oito parâmetros foi proposto para avaliar a competência da equipe de engenharia, estrutura física e tecnológica e de responsabilidade legal. Para cada parâmetro valores e pesos foram definidos também. A avaliação foi aplicada a três empresas que são fornecedores de um fabricante de ônibus do Rio Grande do Sul, Brasil. Os resultados mostram que, mesmo quando se trata de parâmetros objetivos, os fornecedores e clientes podem ter percepções diferentes sobre as mesmas questões.

Abordagem estratégica para a seleção de sistemas erp utilizando apoio multicritério à decisão

“…O problema abordado neste artigo é do tipo P.α, pois trata-se de um problema de escolha de uma opção dentre um conjunto finito e discreto de alternativas. A aplicação, da AHP, pode ser resumida por estruturar uma hierarquia, começando pelo objetivo principal, passando pelos critérios de avaliação e, finalmente chegando ao mais baixo nível da hierarquia, geralmente uma relação de alternativas para cada um dos critérios; e por fim estabelecer as prioridades (COMERLATO et al, 2013). O problema do uso inadequado de escalas é abordado em Costa (2006), que reporta que em algumas situações, em função da disponibilidade de avaliações quantitativas (esta é uma situação comum no caso de emprego de critérios financeiros), é usual a adoção de "regras de conversão" do tipo:…”