Abstract:RESUMO Objetivo Investigar a sensibilidade e consistência interna do instrumento a partir da comparação com os resultados dos instrumentos de avaliação funcional facial, escala de House-Brackmann (HBS) e Sistema de Graduação Facial, e implicações psicossociais a partir da aplicação da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS). Método Pesquisa aprovada pelo comitê de ética em pesquisa, sob o protocolo nº. 196.977 e 230.982. A avaliação da sensibilidade do questionário foi realizada por meio de entre… Show more
“…A mobilidade dos lábios recebe maior atenção, pois, muitas vezes revela a presença da PF durante desempenho Raquel Karoline Gonçalves Amaral, Aline Mansueto Mourão, Simone Rosa Barreto, Tatiana Chaves Simões, Laelia Cristina Caseiro Vicente quentemente ocorrem após acidente vascular cerebral, além da paralisia facial. Segundo a literatura, os sujeitos com PF evitam participar de refeições em conjunto com outras pessoas devido ao escape extraoral do alimento, ausência de percepção do alimento nos lábios, dificuldade de mastigação e perda da vontade de se alimentar 3,9,11,12 . Como esse estudo foi realizado em ambiente hospitalar, impossibilitou avaliar qual a influência da autopercepção nos aspectos biopsicossociais no contexto social.…”
Section: Discussionunclassified
“…Esse dado mostra que o comprometimento estético, funcional e a incapacidade de utilizar a musculatura facial para expressar emoções foram percebidos por eles, influenciando a relação social 5, Durante a internação, os pacientes do presente estudo relataram sentimentos de vergonha, inferioridade e isolamento no momento da visita de familiares, amigos e profissionais à beira do leito. Tal dado corrobora com a literatura, reforçando que esses sentimentos relatados pelo paciente com PF pode provocar comportamentos negativos, e um ciclo vicioso pode começar levando a aumento do isolamento social e perda da autoestima 3,9,11,22 . Os paciente com PF observam-se, muitas vezes, como objetos de atenção indesejadas por outras pessoas 3,21 .…”
Section: Conclusãounclassified
“…Los pacientes reportaron mucho deterioro en las actividades sociales, mucha insatisfacción con el deterioro facial y medio de los alimentos. El análisis de la asociación emoções, principalmente na expressão de sorriso e tristeza 9 , dificuldades em se relacionar com o companheiro (a) ou iniciar um relacionamento com alguém 11 , vontade de se isolar durante as relações pessoais 9,11 bem como dificuldades na alimentação e na comunicação 9,11,12 .…”
Section: Introductionunclassified
“…Uma das formas apresentada pela literatura de avaliar autopercepção do paciente com PFP é por meio da aplicação de questionários e escalas 9,3,11,12 . Apesar da diversidade de instrumentos, incluindo o Questionário de Paralisia Facial (QFP) 3 , a Escala Psicossocial de Aparência Facial (EPAF) 11 , a Facial Clinimetric Evaluation Escale (FaCE) 12 e o questionário de auto-avaliação da condição facial do paciente 9 , os resultados apresentados convergem para o impacto negativo gerado na expressão facial após a PFP, sob a perspectiva do paciente. Dentre os impactos psicossociais observados, os pacientes relataram como não efetivo para expressar reveló que la autopercepción de la cara en reposo se asocia con el sexo y el deterioro neurológico.…”
Introdução: A Paralisia Facial é uma das sequelas mais comuns em pacientes pós- Acidente Vascular Cerebral, podendo ocasionar uma série de consequências negativas para autopercepção. Objetivos: Avaliar autopercepção dos pacientes quanto à paralisia facial pós-Acidente Vascular Cerebral na fase aguda e verificar se está relacionada às condições sociodemográficas e clínicas. Método: Trata-se de estudo descritivo observacional com 86 pacientes com paralisia facial pós-Acidente Vascular Cerebral. Os critérios de inclusão foram idade acima de 18 anos, escala de Glasgow maior que 13 e compreensão preservada. Dados sócio-demográficos e clínicos foram extraídos do prontuário. A mímica facial foi avaliada com protocolo House & Brackmann (1985) e a autopercepção quanto aos incômodos físicos e psicossociais pelo questionário de auto-avaliação da condição facial. Foram realizadas análises descritiva e de associação com significância estatística de 5%. Resultados: O grau de comprometimento da paralisia facial variou entre moderado a paralisia total. A maioria dos pacientes avaliou a face em repouso como boa, movimento da face como péssima e ruim, sendo os lábios com pior classificação. Os pacientes relataram muito prejuízo nas atividades sociais, muita insatisfação com a face e médio prejuízo da alimentação. A análise de associação revelou que a autopercepção da face em repouso está associada ao sexo e ao comprometimento neurológico. Conclusão: Os pacientes na fase aguda do Acidente Vascular Cerebral possuem autopercepção de que a paralisia facial impacta no movimento dos lábios e atividades psicossociais, sendo pior para as mulheres e naqueles com o nível de comprometimento neurológico moderado e grave.
“…A mobilidade dos lábios recebe maior atenção, pois, muitas vezes revela a presença da PF durante desempenho Raquel Karoline Gonçalves Amaral, Aline Mansueto Mourão, Simone Rosa Barreto, Tatiana Chaves Simões, Laelia Cristina Caseiro Vicente quentemente ocorrem após acidente vascular cerebral, além da paralisia facial. Segundo a literatura, os sujeitos com PF evitam participar de refeições em conjunto com outras pessoas devido ao escape extraoral do alimento, ausência de percepção do alimento nos lábios, dificuldade de mastigação e perda da vontade de se alimentar 3,9,11,12 . Como esse estudo foi realizado em ambiente hospitalar, impossibilitou avaliar qual a influência da autopercepção nos aspectos biopsicossociais no contexto social.…”
Section: Discussionunclassified
“…Esse dado mostra que o comprometimento estético, funcional e a incapacidade de utilizar a musculatura facial para expressar emoções foram percebidos por eles, influenciando a relação social 5, Durante a internação, os pacientes do presente estudo relataram sentimentos de vergonha, inferioridade e isolamento no momento da visita de familiares, amigos e profissionais à beira do leito. Tal dado corrobora com a literatura, reforçando que esses sentimentos relatados pelo paciente com PF pode provocar comportamentos negativos, e um ciclo vicioso pode começar levando a aumento do isolamento social e perda da autoestima 3,9,11,22 . Os paciente com PF observam-se, muitas vezes, como objetos de atenção indesejadas por outras pessoas 3,21 .…”
Section: Conclusãounclassified
“…Los pacientes reportaron mucho deterioro en las actividades sociales, mucha insatisfacción con el deterioro facial y medio de los alimentos. El análisis de la asociación emoções, principalmente na expressão de sorriso e tristeza 9 , dificuldades em se relacionar com o companheiro (a) ou iniciar um relacionamento com alguém 11 , vontade de se isolar durante as relações pessoais 9,11 bem como dificuldades na alimentação e na comunicação 9,11,12 .…”
Section: Introductionunclassified
“…Uma das formas apresentada pela literatura de avaliar autopercepção do paciente com PFP é por meio da aplicação de questionários e escalas 9,3,11,12 . Apesar da diversidade de instrumentos, incluindo o Questionário de Paralisia Facial (QFP) 3 , a Escala Psicossocial de Aparência Facial (EPAF) 11 , a Facial Clinimetric Evaluation Escale (FaCE) 12 e o questionário de auto-avaliação da condição facial do paciente 9 , os resultados apresentados convergem para o impacto negativo gerado na expressão facial após a PFP, sob a perspectiva do paciente. Dentre os impactos psicossociais observados, os pacientes relataram como não efetivo para expressar reveló que la autopercepción de la cara en reposo se asocia con el sexo y el deterioro neurológico.…”
Introdução: A Paralisia Facial é uma das sequelas mais comuns em pacientes pós- Acidente Vascular Cerebral, podendo ocasionar uma série de consequências negativas para autopercepção. Objetivos: Avaliar autopercepção dos pacientes quanto à paralisia facial pós-Acidente Vascular Cerebral na fase aguda e verificar se está relacionada às condições sociodemográficas e clínicas. Método: Trata-se de estudo descritivo observacional com 86 pacientes com paralisia facial pós-Acidente Vascular Cerebral. Os critérios de inclusão foram idade acima de 18 anos, escala de Glasgow maior que 13 e compreensão preservada. Dados sócio-demográficos e clínicos foram extraídos do prontuário. A mímica facial foi avaliada com protocolo House & Brackmann (1985) e a autopercepção quanto aos incômodos físicos e psicossociais pelo questionário de auto-avaliação da condição facial. Foram realizadas análises descritiva e de associação com significância estatística de 5%. Resultados: O grau de comprometimento da paralisia facial variou entre moderado a paralisia total. A maioria dos pacientes avaliou a face em repouso como boa, movimento da face como péssima e ruim, sendo os lábios com pior classificação. Os pacientes relataram muito prejuízo nas atividades sociais, muita insatisfação com a face e médio prejuízo da alimentação. A análise de associação revelou que a autopercepção da face em repouso está associada ao sexo e ao comprometimento neurológico. Conclusão: Os pacientes na fase aguda do Acidente Vascular Cerebral possuem autopercepção de que a paralisia facial impacta no movimento dos lábios e atividades psicossociais, sendo pior para as mulheres e naqueles com o nível de comprometimento neurológico moderado e grave.
“…Tavares-Brito et al have identified factors such as overweight, anxiety, chronic pain, prior treatment, radiotherapy, and the duration of PFP progression as contributing to a poorer QoL. In addition, female gender [ 26 , 28 , 29 , 30 ], age [ 26 ], and the presence of perioral sequelae [ 31 ] were associated with a significative negative impact on QoL.…”
(1) Background: Sequels of facial palsy lead to major psychosocial repercussions, disrupting patients’ quality of life (QoL). Botulinum toxin (BoNT) injections can permit us to treat long-standing facial palsy, improving facial symmetry and functional signs including synkinesis and contractures. (2) Methods: The main aim of this study was to assess the evolution of the QoL for patients with long-standing facial palsy before, at 1 month, and at 4 months after BoNT injections by using three questionnaires (HFS-30, FaCE, and HAD). The other goals were to find clinical factors associated with the improvement in the QoL and to assess the HFS-30 questionnaire for patients with unilateral facial palsy (3) Results: Eighty-eight patients were included in this study. There was a statistically significant improvement in QoL at 1 month after injections, assessed using the three questionnaires. This improvement was sustained at 4 months after the injections, with a statistically significant difference for the HFS-30 and FaCE questionnaires. (4) Conclusions: This study showed that the BoNT injections lead to a significant increase in the QoL of patients with unilateral facial palsy. This improvement is sustained 4 months after the injections.
Background
Effective rehabilitation of peripheral facial paralysis (PFP) requires reliable assessment tools. This systematic review aimed to identify and validate instruments used in PFP rehabilitation, categorizing them according to the ICF framework.
Methods
A comprehensive search was conducted across PubMed, Cinahl, Web of Science, and Scopus up to April 2024. Observational analytical studies and one non-randomized controlled trial that validated tools for assessing PFP were included.
Results
Thirty-three studies were included, covering twenty different tools. Seventeen tools were related to the "Structure and Function" domain, while three addressed "Activity and Participation." The Sunnybrook and House-Brackmann scales were the most extensively studied. The Sunnybrook scale exhibited excellent intra- and inter-rater reproducibility and internal validity, making it suitable for clinical use. The House-Brackmann scale was user-friendly but had limitations in reproducibility and sensitivity to subtle differences, which newer versions like the FNGS 2.0 aimed to address. The FAME scale showed promise by reducing subjective scoring. Computerized tools, such as eFACE and A-FPG, and instruments for lip asymmetry and ocular involvement demonstrated potential but require further validation. The Facial Disability Index and the FaCE Scale were validated for assessing disability and participation restrictions.
Conclusion
This review identified several validated tools for PFP assessment, with the Sunnybrook and House-Brackmann scales being the most reliable. While emerging tools and computerized programs show promise, they need further validation for routine clinical use. Integrating validated tools into clinical practice is essential for comprehensive assessment and effective rehabilitation of PFP.
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