Avaliação agronômica para seleção de genótipos de amendoim visando precocidade

Abstract

O presente trabalho teve como objetivo avaliar as características agronômicas de genótipos de amendoim no estado de Goiás. O experimento foi realizado na área experimental da EMBRAPA Arroz e Feijão, no ano agrícola 2020/21, com semeadura manual realizada no dia 10 de dezembro de 2020. Foi utilizado delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos constaram de oito genótipos, sendo sete linhagens (2133 OL, 2266 OL, 2300 OL, 1253 OL, 2250 OL, 2101 OL e 2717 OL) e uma cultivar (BRS 423 OL), todas desenvolvidas pelo PMA da EMBRAPA. As parcelas foram compostas por duas linhas de três metros de comprimento, espaçamento ente linhas de 0,90 m, intervalo entre parcelas de dois metros e parcela útil 5,4 m2. Os manejos cultural e fitossanitário foram realizados de acordo com as recomendações para a cultura. O estande médio foi de 14 plantas por metro linear. O ensaio foi invertido no dia 12 de abril de 2021, aos 123 DAP. Conclui-se que os genótipos 2133 OL, BRS 423 OL e 2266 OL obtiveram as menores severidades de mancha preta. Somente o 2717 OL, 2133 OL, 2101 OL e 2266 OL apresentaram maturação dos grãos acima de 70%. Houve diferença significativa entre as massas de 100 grãos, podendo atender diferentes nichos de mercado. Os mais produtivos foram o 2717 OL, 2101 OL, 2266 OL, 2250 OL, 1253 OL e 2133 OL demonstraram potencial produtivo acima de 5.200 kg.ha-1, quando colhidos aos 123 DAP.

Características agronômicas de genótipos de amendoim visando a precocidade

“…*significativo a 5% de probabilidade pelo teste F; médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Scott-Knott; nsnão significativo; C.V.coeficiente de variação. (MARTINS et al, 2018;BETIOL et al, 2019;MARTINS et al, 2020;HEUERT et al, 2021b)…”

“…Com isso, para atender essa demanda, o Programa de Melhoramento do Amendoim (PMA) da Embrapa, que conta com parcerias públicas e privadas, vem intensificando as suas pesquisas para obter novas cultivares para atender essa necessidade. O PMA possui como objetivo a obtenção de cultivares de ciclo desejado, alto teor de ácido oleico, tamanho e formato de grão, além de qualidade visual, nutricional, química e sensorial, bem como resistência às principais pragas, doenças e alta produtividade (SHOLAR et al, 1995;RAMALHO et al, 2012;MICHELOTTO et al, 2013;SOARES, 2014;SUASSUNA et al, 2015;COSTA et al, 2016;BERTOLDO et al, 2016;RIBEIRO et al, 2017;UITDEWILLIGEN et al, 2017;RIBEIRO et al, 2018;MARTINS et al, 2018;VIZEU, 2019;AGULHON et al, 2020;BETIOL et al, 2020;CAMPOS et al, 2020;HEUERT et al, 2021a;HEUERT et al, 2021b;ZOZ et al, 2021;BAZANELLA et al, 2021;XAVIER et al, 2022).…”

“…Com as novas combinações usando acessos do banco de germoplasma, principalmente oriundo do Nordeste, tem conseguido obter-se êxito na redução o ciclo. As investigações na última safra foram feitas com a colheita aos 123 dias após o plantio (DAP) (HEUERT et al, 2021b), depois de seco avaliou-se o grau de maturidade dos grãos como um componente determinante do ciclo de uma cultivar, feita visualmente conforme o grau de e22186 SAS, 3(2): e22186, 2022 enchimento de grãos, com finalidade de seleção conforme a precocidade da maturação. Dessa forma, nos anos anteriores, foram avaliadas as colheitas precoces aos 125 DAP (MARTINS et al, 2020) e 127 DAP (MARTINS et al, 2018;BETIOL et al, 2019).…”

Características agronômicas de genótipos de amendoim na região do Vale do Paranapanema, estado de São Paulo

“…O melhoramento genético permite gerar novas cultivares mais produtivas, com melhor adaptação regional, ciclo adequado, hábito de crescimento adaptado a colheita mecanizada, redução de plantas daninhas, resistência a pragas, doenças e ao estresse hídrico. Além disso, as características mercadológicas dos grãos precisam estar em consonância com às exigências do mercado consumidor, como a qualidade visual, nutricional, química, sensorial, formato e granulometria (SHOLAR et al, 1995;RAMALHO et al, 2012;MICHELOTTO et al, 2013;SOARES, 2014;SUASSUNA et al, 2015;COSTA et al, 2016;BERTOLDO et al, 2016;RIBEIRO et al, 2017;UITDEWILLIGEN et al, 2017;RIBEIRO et al, 2018;MARTINS et al, 2018;VIZEU, 2019;AGULHON et al, 2020;BETIOL et al, 2020;CAMPOS et al, 2020;HEUERT et al, 2021a;HEUERT et al, 2021b;ZOZ et al, 2021;BAZANELLA et al, 2021;XAVIER et al, 2022).…”