Autonomia, gênero e gravidez na adolescência: uma análise comparativa da experiência de adolescentes e mulheres jovens provenientes de camadas médias e populares em Belo Horizonte

Gender-based violence and sexual and reproductive health among low-income youth in three Brazilian cities

“…Our results only indicate the presence of statistically significant associations that have been found in our previous studies. 11,12 Data from different Latin American countries from the † The GRAVAD Survey was the biggest study done on adoles- 1990s have also shown that, for many teenage women, violence starts or increases during pregnancy. 21 Nevertheless, our results definitely point to the negative effect of GBV on young women's sexual and reproductive lives, as it leads them to less favourable positions within their relationships, making it difficult for them to negotiate condom use and the timing of sex.…”

“…10 Results from two previous surveys done with adolescents and young women living in Belo Horizonte (the state capital of Minas Gerais) guided us in this process. 11,12 Methods Minas Gerais is the second most populated state in Brazil, with almost 20 million inhabitants in 2010, 13 and is located in the more economically developed region of the country. However, mirroring Brazil's overall inequalities, there is a sharp contrast between the richer south and the poorer north regions of the state.…”

“…11,12,14 In order to examine the relationship between the prevalence of teenage pregnancy and condom use among our respondents, and their experience of GBV, we selected the questions presented in Box 1 as indicators of control and GBV from or towards a partner, and of autonomy in the sexual sphere.…”

Resiliência e apoio social de mães adolescentes em vulnerabilidade social

“…Considerando que a região Sudeste apresenta um dos melhores indicadores socioeconômicos do país, tal fato não seria o esperado, já que alguns estudos indicam que a gravidez na adolescência está associada a piores indicadores socioeconômicos (Chacham, Maia, Camargo, 2012;Novellino, 2011;Simões et al 2003) e que a sua repetição está relacionada a indicadores ainda piores que o das mães com somente um filho (Silva et al, 2011), necessitando, assim, de maiores investigações sobre o fenômeno.…”

“…Dessa maneira, os jovens, bem como as mães adolescentes, têm a oportunidade de fazer escolhas mais favoráveis à saúde, tornando-se protagonistas do processo de produção da própria saúde e buscando melhoria de sua qualidade de vida (Brasil, 2011 (Chacham, Maia, Camargo, 2012). Com relação à escola, os autores enfatizam a necessidade de implementar programas que discutam a desigualdade de gênero na família e nas relações afetivas e seu impacto sobre as mulheres, bem como desenvolver estratégias para coibir e punir a violência de gênero (Chacham, Maia, Camargo, 2012).…”